tag:blogger.com,1999:blog-89113318826246391832024-03-05T00:32:29.415-08:00CAF - Coletivo de Ação Feminista de CuritibaAção Feminista Curitibahttp://www.blogger.com/profile/10067092886900245962noreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-69393703476906090572011-05-29T19:35:00.001-07:002011-05-29T19:37:11.201-07:00Recesso da CAFOlá queridxs compas,<br />
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Nós do coletivo de ação feminista queremos avisar através desse comunicado que o grupo estará em recesso nos próximos meses sem data definida para retorno das reuniões e dos demais projetos.<br />
Todas as meninxs que vinham às reuniões presenciais do coletivo, ainda que não tenham sentado para conversar especificamente sobre isso, foram direcionando suas forças e atenções para fora do grupo, tal movimento por parte dxs integrantes foi acontecendo até que restaram poucxs e essxs resolveram, de comum acordo, seguir outros rumos, viajar, dar mais atenção a seus estudos ou mesmo direcionar suas forças para outros espaços de resistência e consciência.<br />
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A lista de discussão, o perfil e comunidade no Orkut, além do blog da CAF continuam abertos para troca de idéias, links e afins.<br />
<br />
Que “ação feminista” seja mais que um grupo para todxs!Anonymousnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-74524815935162210552011-04-09T09:02:00.000-07:002011-04-11T07:37:56.509-07:00Escracho Público contra Agressor - Carta de Solidariedade do Coletivo AlíSomosTodas<div style="font-family: inherit;">No 11º ato contra a tarifa em São Paulo, um grupo de meninas segurava uma flecha/placa apontanto para um homem, escrito "MACHISTA AGRESSOR" com uma foto do indivíduo. Esse homem é participante do MPL São Paulo e faz seis meses agrediu verbalmente, ameaçou e destruiu a casa de ex-sua companheira, que também participava do MPL SP naquela altura. A questão foi colocada a público pela garota durante a reunião do MPL e o rapaz disse que admitia o erro e que entraria em acompanhamento médico, o que de fato aconteceu. Porém, mesmo assim - e por razões lógicas, diga-se de passagem - a garota resolveu afastar-se do coletivo. Agora, nesse fim de março, o Coletivo Feminista Autônomo Contra o Aumento, organizou-se acerca dessa questão e realizou uma ação direta contra o agressor: o escracho público.</div><div style="font-family: inherit;"></div><div style="font-family: inherit;"></div><div style="font-family: inherit;"></div><div style="font-family: inherit;"><br />
Muitas opiniões surgiram quanto ao ocorrido no ato. Muitas pessoas e grupos aprovaram a ação e muitos foram contra. Os que são a favor acreditam que essa é uma maneira de auto-defesa e de trazer à público essa questão da violência contra a mulher que também acontece dentro de organizações de esquerda. Os que são contra dizem que foi vingança pessoal, que isso deveria ser resolvido dentro do MPL SP, e que essa atitude somente dissemina a violência, já que ela é violenta da mesma forma.<br />
<br />
O que acontece agora, de um modo geral, é que ninguém mais fala da agressão, do sofrimento da mulher, dos traumas que lhe foram impostos, mas sim da ação em si e dos traumas sofridos pelo homem agressor por conta da humilhação pública.</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;">O CAF - Coletivo de Ação Feminista - ainda está discutindo sobre a questão, mas, de ante-mão, podemos dizer que apoiamos a atitude das companheiras.</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;">Abaixo segue a tradução da Carta do coletivo AlíSomosTodas, do México, em solidariedade às meninas do Coletivo Femista Autônomo Contra o Aumento.</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;"><b>CARTA EM SOLIDARIEDADE À “REDE DE COLETIVAS FEMINISTAS AUTÔNOMAS CONTRA O AUMENTO” DE SÃO PAULO, BRASIL¹</b></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;">Nós, da coletiva feminista autônoma AlíSomosTodas, expressamos nossa irmandade e total apoio à ação feminista de protesto realizada durante um ato do Movimento Passe Livre² na cidade brasileira de São Paulo, na quarta-feira passada (30.03.2011), que denunciou publicamente o agressor machista Rafael Pacchiega, o Xavier, pertencente ao mesmo movimento.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;">Estendemos a denúncia à postura do CMI (indymedia-brasil) de silenciar a voz das mulheres indignadas e à todas as pessoas que de alguma maneira assumiram uma cumplicidade com o agressor, incluindo aquelas que questionaram o aspecto da denúncia pública da ação, que com a desculpa de proteger o movimento, <span style="background: none repeat scroll 0% 0% rgb(255, 255, 255);">escondem a justificação de agressões.</span><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"> A cumplicidade pode não ser declarada, mas se expressa, por exemplo, quando se questiona a ação da denúncia e não a do agressor. Nos impressiona muitíssimo que as “julgadas” continuam sendo as que erguem a voz, as que finalmente fizeram algo... que romperam o silêncio.</span></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Não podemos aceitar nenhuma forma de agressão à nossa volta, muito menos da comunidade ou movimento potílicxs, onde depositamos nossas energias e desejos profundos de transformar o mundo destruindo todas as formas articuladas de opressão. O silêncio é a forma mais perversa de aceitação da violência sexista, é o mecanismo que lhe permite continuar reproduzindo o sistema patriarcal impunemente. Impunidade para nós significa ausência de processos de responsabilização, e se acreditamos na autonomia e suspeitamos profundamente que a intervenção do Estado (e do capital) em nossas vidas, nos parece óbvio que temos que inventar maneiras de justiça além do Estado (patriarcal e sexista desde suas raízes, além de racista, classista, especista...). Esconder e silenciar as agressões, portanto, significa proteger o agressor e conservar o sistema reprodutor da violência.</span></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;">Nossa coletiva nasceu com o assassinato de uma companheira feminista muito querida Alí Cuevas. Seu companheiro, Oswaldo Morgan, lhe deu 26 punhaladas no dia em que ela completaria 24 anos. Nós nomeamos o assassinato como feminicídio para denunciar a lógica patriarcal por trás da morte de Alí e de tantas outras mulheres assassinadas por seus companheiros. Ou ex-companheiros amorosos. Insistimos que o feminicídio e a violência sexista cotidiana são reflexos políticos, nem particulares nem excepcionais, porque é a forma pela qual são punidas as mulheres que de alguma maneira resistem à obediência que lhes espera. À nossas ações de denúncias, também consideraram exageradas, anti-estratégicas e agressivas.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;">Para nós, a ação direta realizada durante o ato do “Movimento Passe Livre”³ tem uma importância histórica e um significado de justiça feminista que converge com outras ações feministas diretas contra a violência sexista-patriarcal que estão sendo realizadas em todo o mundo. E ainda que nos chamem de “loucas”, “exageradas”, “histéricas”, “anti-estratégicas”, “sectaristas”... e tantos outros nomes para deslegitimar nossas vozes que parecem tirar do foco da reponsabilização do agressor... acreditamos que a denúncia pública e a sinalização dos agressores constitui uma ferramenta indispensável no exercício da justiça autônoma e de autodefesa feminista. Por mais que continuem nos agredindo, vamos continuar denunciando, além de cuidarmos, protegermos e pensarmos em segurança num sentido radicalmente distinto.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;">Finalmente, queríamos transmitir daqui no México, às companheiras que realizaram a ação, uma mensagem de força e resistência, queríamos dizer que não estão sozinhas e que eles não vão nos calar... porque se mexem com uma, mexem com todas.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;">AlíSomosTodas</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: inherit;">México DF, 2 de abril de 2011.</span></div><div style="font-family: inherit; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="font-family: inherit; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: inherit;">Notas da tradutora:</span><br style="font-family: inherit;" /><span style="font-family: inherit;">1: Os gêneros das palavras, quando expressavam uma escolha política, foram mantidos na tradução para o português.</span><br style="font-family: inherit;" /><span style="font-family: inherit;">2: Trata-se do Movimento Passe Livre de São Paulo (MPL-SP), grupo que não guarda qualquer interdependência com os MPLs de outros lugares, comportando-se, da mesma forma que qualquer outro coletivo do MPL, de forma autônoma e independente aos demais.</span><br style="font-family: inherit;" /><span style="font-family: inherit;"> 3: </span><i style="font-family: inherit;">idem</i></span><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><br />
</span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-88169413960154238172011-04-06T23:35:00.000-07:002011-04-07T00:02:57.087-07:00"Escracho Público ao Machista Agressor". Ato de Feministas contra o Aumento<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhStt1gOrRr3RBYgYLJehZ1Gjx-b1jcDuC_rGCIhYOP0tIjU5-T8O6_dyQFxE5MmIjx-5S96QLnpKucIVhR6lGhdwhMBoAjn1X_0LlQ51NgnaPXDGrrJ-ceLY2VjICvVY1SxBWfIaAIJmg/s1600/agressor10000copias1.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 290px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5592732309800968690" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhStt1gOrRr3RBYgYLJehZ1Gjx-b1jcDuC_rGCIhYOP0tIjU5-T8O6_dyQFxE5MmIjx-5S96QLnpKucIVhR6lGhdwhMBoAjn1X_0LlQ51NgnaPXDGrrJ-ceLY2VjICvVY1SxBWfIaAIJmg/s400/agressor10000copias1.png" /></a> <br /><div><span lang="PT-BR"><br /><p>Por um mundo sem catracas e sem violência machista!</p><br /><p>Estamos aqui hoje para falar de um assunto que tem nos afetado muito nesses meses de luta contra o aumento: a presença de um agressor de mulheres no centro das mobilizações.</p><br /><p>Há cerca de 6 meses um dos militantes do movimento passe livre de São Paulo ameaçou de morte, perseguiu, constrangeu, agrediu verbalmente, insultou e limitou o espaço físico de uma companheira de movimentos sociais autônomos. Esse agressor tem que ser chamado pelo nome: ele se chama Xavier (Rafael Pacchiega).</p><br /><p>Fazemos essa denúncia porque esse agressor continua frequentando os mesmos espaços políticos como se não houvesse acontecido nada ou como se aquilo que aconteceu não tivesse relevância política nenhuma. Que as agressões cometidas contra as mulheres sejam vistas como algo de pouca importância infelizmente não nos surpreende. Os movimentos sociais têm muita dificuldade de enfrentar coletivamente e publicamente as violências machistas que acontecem em seu meio. É estranho ver como as bocas daqueles que defendem todo o tempo que tudo é coletivo ou que assim deveria ser, ficam caladas nesse momento por um bizarro pudor. Insistem em tratar essas questões como algo menor diante das "lutas prioritárias" ou como algo pessoal que deve ser resolvido no âmbito privado. Privado nem pensar! As relações pessoais entre homens e mulheres são encarnações concretas do heteropatriarcado, uma estrutura historicamente desigual de opressão que é anterior à existência das catracas e do próprio capitalismo.</p><br /><p>Um exemplo banal (ou nada banal) daquilo que estamos falando: por que se indignar diante de uma brutal repressão da polícia, mas silenciar e consequentemente acobertar a violência exercida contra as mulheres? A integridade dos corpos das mulheres não importam? Os corpos das mulheres têm menos valor que os outros? Ou só importam quando estão aglutinados na massa das lutas prioritárias e são invisibilizados na sua condição específica de mulheres?</p><br /><p>Alguns podem pensar e dizer que nossa ação desvia a atenção do foco principal do movimento para coisas menos importantes, enfraquecendo a luta, que somos exageradamente radicais, que estamos "demonizando" alguém que cometeu um equívoco… Alguém vai chegar a dizer que somos loucas, histéricas e inclusive agressivas. A denúncia que estamos fazendo nesse momento é parte da reação ao abuso cometido e se constitui como uma ação direta de autodefesa feminista. Queremos denunciar a existência desse tipo de abuso e garantir que os movimentos sociais não sejam espaços de agressão, medo e opressão a nós mulheres e sim espaços de troca, de estabelecimento de relações de confiança, solidariedade e empoderamento de todas e todos nós. E isso deve ser uma tarefa assumida coletivamente. Entretanto, repetidas vezes, esses movimentos que se colocam como antagonistas de todas as opressões, se voltam contra aquel*s que denunciam a violência sem enfrentar efetivamente a discussão.</p><br /><p>Não somos as primeiras e nem seremos as últimas a sermos violadas, agredidas, ameaçadas, silenciadas e invisibilizadas por militantes dos movimentos sociais. Mas também não somos as primeiras e não seremos as últimas a denunciar publicamente o acontecido. Estamos fartas de dividir espaços com misóginos que gostam de perseguir repetidamente as mulheres e depois livrar a cara dizendo que estavam surtados, com a ajuda cúmplice daquel*s que o defendem.</p><br /><p>Nenhuma agressão ficará sem resposta.</p><span style="font-size:85%;"><br /><p><a href="http://www.youtube.com/watch?v=zvqBxEFJMy0&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=zvqBxEFJMy0&feature=related</a> </p><br /><p><span style="font-size:85%;"><a href="http://feministascontraoaumento.noblogs.org/">http://feministascontraoaumento.noblogs.org</a></p></span></span></span></div>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-51469264794354684532010-11-16T20:43:00.001-08:002010-11-17T19:07:46.668-08:0027 de Novembro: Programação para o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP4ViqB_FJcBlNjcwpGk5pEBT_I25ABUYymV1byBnQJTN9Srfu93ubF1VlodmLXbwzQ1JuXXqrqOthpqWrR0zHmk-6qGOR9seUXmdh-tvyHrOZhyphenhyphenAWef9Uyod-5tWP1OG2sxTSz90pts0N/s1600/dykonas+faixa+retome+as+noites+%252B+lua+monocromatico.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP4ViqB_FJcBlNjcwpGk5pEBT_I25ABUYymV1byBnQJTN9Srfu93ubF1VlodmLXbwzQ1JuXXqrqOthpqWrR0zHmk-6qGOR9seUXmdh-tvyHrOZhyphenhyphenAWef9Uyod-5tWP1OG2sxTSz90pts0N/s400/dykonas+faixa+retome+as+noites+%252B+lua+monocromatico.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540534188557845106" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:180%;" ><span style="font-weight: bold;">Tomar as Noites! Retomar nossos Corpos!</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >“Tome as Noites” é uma manifestação internacional contra a violência sexual que radica na apropriação dos corpos das mulheres e lésbicas pela hegemonia patriarcal. O terrorismo sexual que vivemos existe para manter os lugares sociais heterosexistas de homens e mulheres e o Poder Masculino, declarando que o espaço público e o mundo são dos homens e o das mulheres, o da casa e o confinamento doméstico, ou a </span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >manutenção da própria categoria social 'Mulher'.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Tomar as n</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >oites e as ruas é uma questão da visibilidade pública e da produção de um imaginário não-patriarcal para fazer frente às violências sexuais-políticas, mentais e corporais contra mulheres, violências que são essas formas de colonização. </span><br /><br /><div face="verdana" style="text-align: center; color: rgb(0, 0, 0);"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQndGXZGiFEMrgvALwyZW4gIAOHiLcCKawT_XAbrJdFPRMBS2EzsTrJx0VhE6wN4GcDiuIpldER44P_4UHIO2RKS0BKQWd2co_hzrQ_cp3RhrCcryj8i1AW3mao-iVLzaok_tUEmQRCWmp/s1600/megafono2.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 130px; height: 187px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQndGXZGiFEMrgvALwyZW4gIAOHiLcCKawT_XAbrJdFPRMBS2EzsTrJx0VhE6wN4GcDiuIpldER44P_4UHIO2RKS0BKQWd2co_hzrQ_cp3RhrCcryj8i1AW3mao-iVLzaok_tUEmQRCWmp/s200/megafono2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540535053385857074" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">“Pela descolonização dos nossos imaginários!”</span><br /></span></div><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Programação - 27 de novembro:</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);">* 14h: Exibição do filme “La Teta Asustada” de Carla Llosa (Peru) + debate sobre a violência sexual, colonização e resistência na América Latina.</span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);"><br />* 16h30: </span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);">Oficina de Stencil e Lambe.</span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);">* 18h30: Ato “Tome as Noites”.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;" ><span style="font-family:arial;">!materiais: tragam seus rolos, estiletes, tesouras de unha, chapas, exames de raio-X antigos grandes e seus desenhos, colagens, recortes, imagens impressas, serigrafadas, xerocadas, com temática que para você expresse sua raiva e se manifeste!"</span></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);">.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;" >*** Local: FEDERAÇÃO DAS MULHERES DO PARANÁ. Rua Desembargador Westphalen,15. (Edifício Dante Aligheri, 6ºandar, sala 1601. (Esquina com Emiliano Perneta, em frente ao Museu de Artes do Paraná e Praça Zacarias).<br /></span><a href="http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAADApzXEKnEBoq9RJj7Y7CIcqJSR7VM9waJJdkiILrkPHkJfJCHUsBWSoITB0LnYTGGNFy5imRYlLv3ydGGYH26cAm1T1UIzTfbuFBGWwp0Ir0YptaX-tBPDT.jpg"><br /></a><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:trebuchet ms;" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBaZvZ5RoEnLD9QV7u9kjgZa9S8zwqJCSHBNGGa_oOwVaazJZ2nU-9rDZahauOd1CG36R07D2UzniePLV83sPqfaikNtjS5fV9IT-2vjRlWk5rgvK3F5TT_DBgDXS4ejqf1FgULHgmod0Q/s1600/imagem+para+divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o+nos+orkuts+lesbicas.JPG">Cartaz de divulgação baixe aqui!</a><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBaZvZ5RoEnLD9QV7u9kjgZa9S8zwqJCSHBNGGa_oOwVaazJZ2nU-9rDZahauOd1CG36R07D2UzniePLV83sPqfaikNtjS5fV9IT-2vjRlWk5rgvK3F5TT_DBgDXS4ejqf1FgULHgmod0Q/s1600/imagem+para+divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o+nos+orkuts+lesbicas.JPG"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 154px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBaZvZ5RoEnLD9QV7u9kjgZa9S8zwqJCSHBNGGa_oOwVaazJZ2nU-9rDZahauOd1CG36R07D2UzniePLV83sPqfaikNtjS5fV9IT-2vjRlWk5rgvK3F5TT_DBgDXS4ejqf1FgULHgmod0Q/s200/imagem+para+divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o+nos+orkuts+lesbicas.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540720657245312802" border="0" /></a>Ação Feminista Curitibahttp://www.blogger.com/profile/10067092886900245962noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-11982219015556932332010-11-08T06:30:00.000-08:002010-11-08T07:03:10.331-08:00Voltamos!!Nestes últimos dias, muitxs aqui devem ter percebido que a bloga ficou fora do ar por um tempo, sem aviso prévio ou explicação de qualquer tipo. Houve uma boa quantidade de problemas com nossos links e sites relacionados, que acabamos optando por tirar a bloga do ar e recuperá-la quando estivesse tudo sob controle.<br />Agora que estamos de volta, pedimos não só desculpas pelo sumiço sem explicação e pelos problemas com os links, como também informamos um retorno cheio de novidades no formato e local das reuniões da CAF!<br /><br />Estamos progamando novas atividades e convidamos todas a participar!<br />Quem estiver interessada, tanto em participar das reuniões quanto em manter contato pelo e-mail/participando da lista, pode nos escrever no <a href="mailto:acaofeminista@gmail.com">acaofeminista@gmail.com</a><br /><br />Em breve disponibilizaremos na bloga mais informações sobre as reuniões e atividades programadas.<br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102);">Saudações Feministas!</span><br />CAF - Coletivo de Ação Feminista de CuritibaAção Feminista Curitibahttp://www.blogger.com/profile/10067092886900245962noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-81914776831558086922010-08-28T09:00:00.000-07:002010-08-28T09:19:11.893-07:00I Convocatória Riot Grrrl - SALVADOR<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z0AUctfAMkQ/THkza_5AlTI/AAAAAAAAARU/fEDfRMpCCXw/s1600/Convocat%C3%B3ria+Riot+Grrrl+SSA.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 302px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z0AUctfAMkQ/THkza_5AlTI/AAAAAAAAARU/fEDfRMpCCXw/s320/Convocat%C3%B3ria+Riot+Grrrl+SSA.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510492157984675122" border="0" /></a>Apoio à iniciativa do coletivo/distro Na Lâmina da Faca, de Salvador. Por um cenário (contra)cultural feminista e autônomo! (:<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Nós, do coletivo </span><a style="font-style: italic;" href="http://nalaminadafaca.wordpress.com./" target="_blank"><b>Na Lâmina da Faca</b></a><span style="font-style: italic;">, pedimos licença à todas para divulgar a I CONVOCATÓRIA RIOT GRRRL SALVADOR, que estará aberta entre os dias 20 de agosto à 20 de outubro de 2010.</span> <p style="font-style: italic;">Através do e-mail do coletivo — <b><a href="mailto:nalaminadafaca@gmail.com" target="_blank">nalaminadafaca@gmail.com</a></b> — as interessadas podem enviar suas sugestões, críticas e inclusive tomar a iniciativa de ajudar na construção de um festival autônomo de Contra-cultura produzida por mulheres, que acontecerá na cidade de Salvador, no próximo verão.</p> <p style="font-style: italic;">“Riot Grrrl” é um termo originário dos Estados Unidos, surgido na década de 90, e que diz respeito a um movimento sócio-musical conduzido por mulheres na cena punk norte-americana. O movimento acabou se propagando em outros países, que, assim como os EUA, possuíam (e ainda possuem) uma sociedade sexista que era/é reproduzida também na comunidade punk. Quando veio para a América Latina, o Riot Grrrl acrescentou outros elementos contra-hegemônicos que não estavam presentes nos Estados Unidos, como o Colonialismo.</p> <p style="font-style: italic;">Utilizamos o termo buscando dar uma identidade — autônoma, rebelde, feminista — a essa iniciativa, sem, no entanto, nos prendermos a ele. Em outras palavras, Riot Grrrl é a junção de diversão+política, e é isso que queremos resgatar.</p> <p style="font-style: italic;">Acesse nosso blog para conhecer mais sobre o coletivo: <b><a href="http://www.nalaminadafaca.wordpress.com/" target="_blank">www.nalaminadafaca.wordpress.<wbr>com</a></b>.</p><p style="font-style: italic;"><br /></p> <p><span style="font-style: italic;">Participe e nos ajude a divulgar!</span><br /></p><span style="color:#888888;"> </span>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-4687392200055321792010-08-22T13:04:00.000-07:002010-08-27T16:16:37.729-07:00[Informes do mês] II Seminário Paranaense de Mulheres Lésbicas e BissexuaisII Seminário Paranaense de Mulheres Lésbicas e Bissexuais<br /><br />Data: de 27/8/2010 a 29/8/2010<br />Local: Curitiba Paraná<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMplLEBVdwC6h9zBjZoibYdB55HFfBGNpeaNC6D-G-zNura5xHmZbTaDIFzmo8_jhTZ0erksPJoGooWF1m4Xa7_4eOrc-t6mhK7UUVT9VPoI-C7GrIEsSbJ4BgGk1oUUHNuH0iMbrCwr0/s1600/iii-sepale.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 295px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMplLEBVdwC6h9zBjZoibYdB55HFfBGNpeaNC6D-G-zNura5xHmZbTaDIFzmo8_jhTZ0erksPJoGooWF1m4Xa7_4eOrc-t6mhK7UUVT9VPoI-C7GrIEsSbJ4BgGk1oUUHNuH0iMbrCwr0/s400/iii-sepale.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508328802786842498" border="0" /></a><br />Estão abertas as inscrições para o III Seminário Paranaense de Mulheres Lésbicas e Bissexuais.<br /><br /><br />Com a proposta de manter um espaço de discussão específica sobre as relações de gênero e a sexualidade de mulheres lésbicas e bissexuais, a Artemis – Associação Paranaense de Lésbicas - ONG que tem a finalidade de promover a cidadania e a saúde plena de mulheres lésbicas e bissexuais - abre inscrições para o III SEPALE.<br /><br />O Seminário que acontecerá em Curitiba – PR, terá início no dia 27 de agosto, e terminará no dia 29, dia da Parada da Diversidade na capital paranaense. Além dos debates tangentes à sexualidade, o evento possibilita, segundo a organização, um momento de reflexão e discussão sobre as políticas públicas para mulheres do Paraná. O encontro contará com as bolsas que incluem alimentação e hospedagem, sendo que as passagens serão de responsabilidade das participantes.<br /><br />As interessadas em participar devem enviar e-mail para <span style="font-size:130%;">artemis.apl@gmail.com</span> ou entrar em contato com a Angelita Lima pelo telefone (41) 9925 2951.As inscrições deverão ser feitas até dia 20 de agosto de 2010.<br /><br />Fonte da Informação: Angelita Lima.<br /><br />-------------------------------------------------------------------------------------------<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">PROGRAMAÇÃO</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">III SEMINÁRIO PARANAENSE DE LÉSBICAS E BISSEXUAIS</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;"> 27/08/2010 </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">14:00 hs Credenciamento Comissão Organizadora-ARTEMIS</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">18:30 hs Abertura Oficial </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">19:00 hs Palestra Magna (Saúde Integral das Mulheres Lésbicas e Bissexuais e Vulnerabilidade em DST HIV AIDS Irina Bachi – ABGLT</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Dra Alaerte Leandro Martins – Rede de Mulheres Negras – PR</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Moderadora: Angelita Lima</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">21:00 hs Encerramento </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;"> </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">8/08/2010 </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">08:30 hs</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;"> Resgate Histórico da Lesbianidade e da Aids entre Mulheres Irina Bachi – ABGLT</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Moderadora: Kellyane Vasconcellos</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">09:30 hs Movimento de Lésbicas do PR Simone Valêncio - ARTEMIS</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">10:45 hs Genêro/Identidade/Estigma Prof. Andréia - Transgrupo Marcela Prado</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Dr.Guilherme Almeida - UF</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Moderadora – Eliane Moroni (Téia)</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">12:30 hs Almoço </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">14:00 hs Retificação do Nome como Direito da Adequação à Identidade Real do Sujeito Dra.Clayde Pace - UFPR </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Moderadora - Daniell Choma </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">15:00 hs Prevenção em Hepatites Virais - Sexo Seguro entre lésbicas e bissexuais Renato Lopes – SESA/ Programa de Hepatites virais do PR </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Bethy Ferraz -Sec. Mun. de Saúde de CTBA - Centro de Epidemiologia</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">16:30 hs Café </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">17:00 hs Oficina 1 - Violência e Vulnerabilidade </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Oficina 2 – Juventude Lésbica e Prevenção em Saúde Heliane Hemetério - CANDACES</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Michelly Ribeiro – RMN – PR</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;"> 29/08/2010 </span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">08:30 hs Feminização da Aids</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Redução de Danos (Drogas lícitas e ílicitas) Angela Martins - ARTEMIS</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Carla Torres - RMN - PR</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Moderadora: Kellyane Vasconcellos</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">10:30 hs Constistuição e entendimento LGBT: Heteronormatização ou Direito à Família Angelita Lima – ARTEMIS</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Ana Maria Konrath</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Moderadora: Debora Regina Rocha</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">12:00 hs Almoço </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">14:00 hs Filme e Debate: Sou Mulher, Sou Brasileira, Sou Lésbica Comentaristas:</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;"> Heliana Hemetério</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Maria Victoria Gouvea</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">15:30 hs Ações Práticas na Consolidação de Agenda de Políticas Públicas Comissão Organizadora</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">17:00 hs Café </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">18:00 hs Encerramento Oficial </span>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-22877845563056732342010-08-10T18:02:00.000-07:002010-08-10T18:07:15.827-07:00Novo calendário de leituras!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxnYJBDcJ9F0mIRhIOGCknl68Tp4UUm9if1rNSCMaYh_AVwuWwzpO3Sk9v9acpHJTORrCuGIzVR5wsNdutY79sJsrmMMq5Ijh0zVszB78qJPrhTYYPfrIDWRoDMVVO9oEKUlBEpcYsrsAN/s1600/calendarionovo.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 148px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxnYJBDcJ9F0mIRhIOGCknl68Tp4UUm9if1rNSCMaYh_AVwuWwzpO3Sk9v9acpHJTORrCuGIzVR5wsNdutY79sJsrmMMq5Ijh0zVszB78qJPrhTYYPfrIDWRoDMVVO9oEKUlBEpcYsrsAN/s200/calendarionovo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503952166931774498" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Reuniões de Estudos do CAF</span><br /><br />A partir de sábado, dia 14 de agosto, daremos início a um novo calendário de leituras. As reuniões de estudo acontecerão a cada 15 dias, pulando feriados e afins. Os textos encontram-se em nossa pasta (n° 241) no xerox da Reitoria (Rua Amintas de Barros, 270, próxima a reitoria UFPR), e assim que possível disporemos deles digitalizados.<br />Segue abaixo o calendário completo:<br /><br /><br /><br /><br /><ul style="font-style: italic;"><li><span style="font-weight: bold;">14/08</span> - "A Tirania das Organizações sem Estrutura" - Jo Freeman</li><li><span style="font-weight: bold;">28/08 </span>- "Ambivalência sobre os conceitos de sexo e genero na produção de algumas teorias feministas" - A. Piscitelli</li><li><span style="font-weight: bold;">11/09</span> - "Perspectivas feministas e o conceito de patriarcado na sociologia clássica e o pensamento socio-político brasileiro" - N. Aguiar</li><li><span style="font-weight: bold;">25/09</span> - Gênero x Patriarcado - Heleieth Safiotti</li><li><span style="font-weight: bold;">09/10 </span>- 'O Feminismo na Era da Hegemonia Neoliberal' - N. Mongrovejo</li></ul><br />As reuniões acontecem nas datas marcadas,<span style="font-style: italic;"> às 16h na Reitoria da UFPR</span>.<br />Recomenda-se participar de uma ou mais reuniões de estudo para integrar as reuniões de organização/estrutura. Estas acontecem igualmente a cada quinze dias, intercaladas com as reuniões de leitura. Ainda, quem tiver interesse em participar deverá estar de acordo com a carta de princípios do coletivo, que será devidamente entregue às interessadas em integrar o CAF.<br /><br />Lembrando que o coletivo é autônomo e o grupo de estudos não possui qualquer vínculo acadêmico com a UFPR.<br /><br />No mais, esperamos vê-las nas reuniões! Sejam bem-vindas,<br />qualquer dúvida, entrar em contato pelo e-mail: acaofeminista@gmail.com<br /><br />Coletivo de Ação Feminista<br />Curitiba, agosto de 2010.Ação Feminista Curitibahttp://www.blogger.com/profile/10067092886900245962noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-63872148501949339162010-06-20T17:54:00.000-07:002010-06-21T11:22:55.376-07:00CAFé-debate feminista 26 de junho<span style=";font-family:arial;font-size:130%;" ><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 410px; display: block; height: 461px;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485025095360371874" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNQRcS_nW8waFon4AJAcCJUTWYmz_IvO80k40kNEYd4j2zwBsdgswyQROa_Fd5O_HXKFF5xCvcDPDIpFTj2q9Q_eSWaU2x0J1wryJpFATSO_Mogw3aYCfA1NGKW-l-T1ITzmOOBf6Dsxs/s400/cafe9(2).JPG" border="0" /></span><br /><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" >A proposta do evento CAFé promovido pelo Coletivo de Ação Feminista é de começar um <em>espaço cultural ou contracultural feminista</em>, assim como para a visibilidade e incentivo produção de mulheres e para o debate político<em>,</em> exposição de idéias e contestação dos modelos impostos de vida. Um espaço de criatividade, que<em> </em>estimule a produção independente e a formação de outros agrupamentos políticos, apoio a estilos de vida alternativos aos regimes repressivos, ao patriarcado e de enfrentamento ao capitalismo, contrários à lógica de mercado e ao autoritatismo político.</span><br /><br /><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" >Dar a voz a nós mesmas e divulgar a desconstrução do gênero e das relações assimétricas é um dos passos a serem dados pelas iniciativas feministas. CAFé é o primeiro de muitos espaços a serem tomados politicamente, pois a idéia é de que surjam sempre novas idéias e atitudes e fortalecer o cenário cultural feminista e anti-patriarcal.</span><br /><br /><span style=";font-family:arial;font-size:130%;" >Nossas ações são abertas para atingir todxs que estão implicados na construção de outras possibilidades de vida, por isso a presença de todxs que devem aprender do feminismo: homens, mulheres, jovens, velhxs...e neste caso o privilegiamento da voz de garotas numa sociedade em que não temos vozes e queremos começar a falar e nos expressar, repudiar e construir alternativas, fazer visível as limitações e repressões que se tornaram rotinizadas.</span><br /><br /><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNQRcS_nW8waFon4AJAcCJUTWYmz_IvO80k40kNEYd4j2zwBsdgswyQROa_Fd5O_HXKFF5xCvcDPDIpFTj2q9Q_eSWaU2x0J1wryJpFATSO_Mogw3aYCfA1NGKW-l-T1ITzmOOBf6Dsxs/s1600/cafe9(2).JPG"><br /></a><strong><span style="font-size:180%;">DIA 26 DE JUNHO, SÁBADO às 14h</span></strong> <p><strong><span style="font-size:180%;">Onde: Inkustom Tattoo Estúdio - Trajano Reis, 335 - próximo ao Largo da Ordem.</span></strong></p><p><strong><span style="font-size:180%;">Entrada: R$ 5,00.</span></strong></p>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-36413873607633097022010-03-23T17:30:00.000-07:002010-03-25T12:29:57.718-07:00Feminismo? Por que Feministas?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOp88dMZRbA3l9WjmVP3O6tXE3VlPMZutgDWKxpPgv728XwnpQj4uRO5NLk8MnNoteyEXrcXNQJorsoDb9Cl4-eSTZhBczZaCFTfK7RMMOgvKH5z5CZMZHAXax0lpjYDZlLOBUpm8wWk/s1600-h/mary+daly.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 126px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOp88dMZRbA3l9WjmVP3O6tXE3VlPMZutgDWKxpPgv728XwnpQj4uRO5NLk8MnNoteyEXrcXNQJorsoDb9Cl4-eSTZhBczZaCFTfK7RMMOgvKH5z5CZMZHAXax0lpjYDZlLOBUpm8wWk/s200/mary+daly.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5451999134980590562" border="0" /></a>O Feminismo é um movimento social e uma ideologia política que geralmente é definido como a luta pela igualdade de condições entre homens e mulheres, mas que na verdade se expande para incluir a igualdade entre todos seres humanos e o respeito a todas formas de vida. De fato, desde os 60, feministas vieram lutando para que mulheres fossem reconhecidas como, mais que mulheres, seres humanos assim como os homens e qualquer outro gênero, assim afirmando a sua dignidade humana e desmistificando as noções clássicas que ditam o que mulheres e homens são ou devem ser, e as supostas diferenças entre esses.<br /><br />Embora o termo feminismo ou feminista seja recente, não significa que mulheres nunca tenham lutado, ao longo da história, pela sua liberdade e afirmação. A resistência de mulheres sempre existiu, talvez um dos mais antigos registros de uma resistência de mulheres tenha sido a caça às bruxas durante a Inquisição Medieval, onde muitas mulheres que saiam do que era esperado delas - subordinação, obediência, resignação - mulheres que ousavam ocupar áreas de atividade e trabalho não permitida à mulheres, eram denunciadas e mortas, queimadas publicamente como 'ameaças à ordem'. Mulheres que expressaram alguma rebeldia e insubmissão ao longo do tempo podem ser vistas como feministas. Mesmo assim, por maior que seja o medo de mulheres de contestar as injustiças que presenciem, sempre há um grau de incômodo em todas mulheres, que às vezes são expressos em depressões e ansiedades, ou em pequenos e invisíveis sabotagens - queimam a comida, atrasam o expediente, 'nunca vencem a casa' demonstrando não-adaptação aos modelos exigidos delas.<br /><br />Mulheres no começo do século XX passado sentiam muita inquietação e descontentamento por não se verem em possibilidades de exercerem todos seus potenciais, pois apenas eram permitidas atuarem no campo doméstico e não participar da vida pública de sua sociedade. Mulheres de classes mais pobres eram, pelo contrário, sobre-exploradas, situação que permanece, e assim se organizaram em movimentos de reinvindicação de melhorias nas condições de trabalho.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">De onde vem a subordinação da Mulher?</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3WVU82pn0IMD95G0IQntQ0NC_D64N3Ei_HFYfndAXfk4HljTNya9gp-EfuutyLFjlv-tQn6daEKh7FABY80I4tML5DWaBBu3l5qYjgF7QK13E4xGV3Abb0X5r6BA6LZmu-nQ7TPudy_w/s1600-h/patriarcado-carcere-da-mulher.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 171px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3WVU82pn0IMD95G0IQntQ0NC_D64N3Ei_HFYfndAXfk4HljTNya9gp-EfuutyLFjlv-tQn6daEKh7FABY80I4tML5DWaBBu3l5qYjgF7QK13E4xGV3Abb0X5r6BA6LZmu-nQ7TPudy_w/s200/patriarcado-carcere-da-mulher.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452000080030400914" border="0" /></a><br />Aprimorando suas análises, as feministas vão dizer, então, que a base da opressão sobre mulheres é o chamado Patriarcado, regime da dominação masculina, estabelecido pelo direito paterno na fundação da família. Nesta, surgem as divisões de trabalho doméstico e social, divisão que é falsa pois o trabalho de casa (incluindo aí toda gerência da família e seu bem-estar, o cuidado e criação dos filhos, a satisfação dos membros) é um trabalho social indispensável para que o Capitalismo se garanta. O trabalho feminino, de fato, é o mais sobrecarregado de todos, invisível - por não ser admitido como trabalho e sim como algo obrigatório derivado de sua condição de 'mulher' e 'mãe' - e sem reconhecimento social, não remunerado. Portanto, trata-se de um trabalho escravo.<br /><br />Esse mesmo regime econômico (economia como sendo a administração dos meios de vida) precisou criar as classes sexuais como as conhecemos, homem e mulher, onde o primeiro representa os atributos da atividade, força, liderança, poder e o segundo passividade, impotência, obediência e dependência. Assim sendo, a origem de todas categorias de opressão - senhor/servo, patrão/subordinado, opressor/oprimido - surgem da divisão primeira da humanidade entre homens e mulheres. Todo oprimido, nas análises feministas, é ‘feminilizado’. A feminilidade é uma construção cultural que nos molda nos sujeitos que devemos ser, assim aprendendo desde cedo como 'funcionar' no sistema para que esse continue também 'funcionando' adequadamente. Isso significa que todos oprimidos têm algo em comum também, e que Racismo, Homofobia, Especismo (exploração dos animais), Classismo são lutas feministas pois, quando atacam os direitos de um destes grupos, atacam aos nossos também e de nós todos. A nossa Libertação só existirá quando todos forem Livres.<br />Então, enquanto as análises críticas de todos movimentos sociais não incorporarem as noções feministas não poderemos almejar uma profunda e verdadeira transformação social, já que o regime patriarcal é o mais antigo de todos e se ele permanece, mantêm reproduzindo os modelos e opressões que originam as sociedades Capitalistas, Imperialistas, colonizadas e militarizadas.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Feminismo é o contrário de Machismo?</span><br /><br />Feminis<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG96KdGlQ-lxBnDN4V3XJ_DFeaIMvglYLDLWYFWlIV1SwuveX11QxdYnTREtE4QkR-CHVgWQrFsFnQbO2KNui_j8-6lqBnG5UwOp0jqtgl1pkLnj6UI0J4yIuZYMIp1ngN-3j9XRD7Tc0/s1600-h/angela-davis.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 147px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG96KdGlQ-lxBnDN4V3XJ_DFeaIMvglYLDLWYFWlIV1SwuveX11QxdYnTREtE4QkR-CHVgWQrFsFnQbO2KNui_j8-6lqBnG5UwOp0jqtgl1pkLnj6UI0J4yIuZYMIp1ngN-3j9XRD7Tc0/s200/angela-davis.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5451999401359499442" border="0" /></a>mo não significa extinção de homens, nem opressão à homens (geralmente isso é usado como uma forma de censura, perseguição e divulgação de um anti-feminismo e para que outras mulheres tenham medo de assumir a luta). Feminismo tampouco é a afirmação de um 'poder feminino', já que tal poder não existe numa sociedade de dominância masculina, e constitui uma defesa que geralmente significa 'poder de barganhar algo através da prostituição', e também nem seria estratégia reivindicar ser o feminino construído pelos homens. Mesmo que uma mulher tenha algum 'poder', com razoável independência financeira e inserção no mercado capitalista, o fato de estar no contrato de trabalho representa que não possui poder real, e principalmente: coletivamente não possuímos poder. A Liberdade que o feminismo reinvindica não é a Liberdade de Mercado nem a liberdade de ser um nicho de mercado (consumo de produtos de beleza, etc.) nem a Liberdade de entrar no contrato necessariamente desigual do trabalho assalariado. Feminismo luta pelo poder coletivo de mulheres, nas suas vidas para fazer<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8f8q6F2zoaqtGpAlC8j7H1xbQH-Y-qMxg_6TYMzp_2oa8fNPxTZJxiwCm29tKTJtN_XDdvsMoa-wh1Zvl6PRYL01fQCL3UkogVuZ41Nmn34jRhP_5TIyFVk_IXtrAkgB8aq8bKlQYbfg/s1600-h/PAE,_Ni_blancas,_ni_puras,_marcha_22_abril,_foto_Alejandro_Stuart.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 148px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8f8q6F2zoaqtGpAlC8j7H1xbQH-Y-qMxg_6TYMzp_2oa8fNPxTZJxiwCm29tKTJtN_XDdvsMoa-wh1Zvl6PRYL01fQCL3UkogVuZ41Nmn34jRhP_5TIyFVk_IXtrAkgB8aq8bKlQYbfg/s200/PAE,_Ni_blancas,_ni_puras,_marcha_22_abril,_foto_Alejandro_Stuart.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452000084915976562" border="0" /></a>em decisões e na vida pública para sua verdadeira participação nas decisões sociais, assim como verdadeiras condições de trabalho e de realização e desenvolvimento pessoal. Aliado a outras lutas, o feminismo luta pelo Poder Popular, para que o Governo seja o governo social do Povo.<br /><br />O ‘Poder’ foi disputado como uma estratégia feminista no começo de suas movimentações, e hoje ainda permanecem pautas por maior inclusão nos cargos governamentais, nos partidos e outros. Embora tenha sido uma estratégia que trouxe alguns ganhos, vem demonstrando dispersar movimento em sua atuação realmente revolucionária: com as classes sociais populares, em movimentos de moradia, terra, indígena, comunitários e de bairro. Nossa libertação e a revolução não será dada pelos que estão no Poder. O Estado e o Governo surgem junto com Patriarcado e estruturalmente (para o fim que foram concebidos) existem para apoiar os grupos que estão no Poder, estes que comandam o tráfico internacional de mulheres, que invadem países, promovem guerras, destróem meio ambiente, poluem águas e dominam vastos territórios de terras e envenenam o solo, invadem nossa vida com bens de consumo que não trazem a felicidade e que muitas vezes nos matam com produtos químicos usados na confecção dos alimentos. O Estado e o Capitalismo fazem parcerias com movimentos sociais para ganhar sua força para seu lado, para o lado dos capitalistas, industriais e agressores, e fazem negociar nossos direitos flexibilizando nossas pautas. Atualmente com o processo de globalização, os países de terceiro m<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHE_eHyBKDzIyMgYCiTed1KFNmeQeQynnD3La81t1_BXdvMX3fzZ9DwvaUKkS-MwFlbxTrqaDLJo4ukScc9IFsba1Gcn6I5QwLA-XjOBkn5DaCZNKesVi_nPIUxsG2wpHO5_2b8qvCe-4/s1600-h/p592.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 155px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHE_eHyBKDzIyMgYCiTed1KFNmeQeQynnD3La81t1_BXdvMX3fzZ9DwvaUKkS-MwFlbxTrqaDLJo4ukScc9IFsba1Gcn6I5QwLA-XjOBkn5DaCZNKesVi_nPIUxsG2wpHO5_2b8qvCe-4/s200/p592.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452000091216230242" border="0" /></a>undo vêm aumentada a pobreza, e quem mais sofrem são as mulheres. A pobreza leva ao incremento da prostituição e da exposição dos filhos das mulheres ao uso de drogas e ao abandono à violência das ruas. Como o racismo veio da colonização que sofremos, negras e negros são os mais atingidos pelas políticas do chamado neoliberalismo, que vêm implantando a flexibilização das leis trabalhistas em nossos países de forma a disponibilizar mão-de-obra barata para países ricos/imperialistas e para gerar os contigentes de prostituição para o tráfico internacional.<br /><br />A situação não dá indícios de estar melhorando, com desempregos todo dia e crises no 'mercado financeiro', este que agora determina nossas vidas aumentando o preço dos alimentos ou nos distraindo da dor e injustiça com bens de consumo supérfluos que se tornam acessíveis. Podemos estar confortáveis até a hora em que os impactos das políticas do patriarcado-capitalismo hegemônico chegarem até nós, mulheres, nossos familiares, filhas e filhos, companheiros/as e pessoas que amamos.<br /><br />Defendemos, portanto, um Feminismo aliado às lutas populares, autônomo, combativo, radical, revolucionário e independente de bandeiras partidárias.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Mulheres venham para a luta!!</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">MITOS E FATOS</span><br /><br />“Feminismo é o contrário de machismo”<br /><br />MITO! Machismo é a idéia da superioridade dos homens, que se expressa na sua maior valorização social. Homens ocupam mais cargos de decisão, recebem salários maior<a style="font-style: italic;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO5baNky57QMoLwl_HZFZSlGhoctaattNljKdduN0nbQwWUTrGDxIQeZW3g9bM9UNTbi260waWvP3Np5tOjVTQowKA4T9-0iDnHuaF5nXXbv-ZXOYjYfinLeeVwboqPjqVIBAJYXF__hI/s1600-h/OgAAAM-N5xyZsBHcrn6gXmzZZ3RSbknBax9XppzY9AABe0wBHq7ynNOSp-c6XjP7j8GR5XvkA6bV7BEK48xE-m_RtnoAm1T1UMrdZ49cTSbn7Qw40JL17p4UHkMm.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 149px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO5baNky57QMoLwl_HZFZSlGhoctaattNljKdduN0nbQwWUTrGDxIQeZW3g9bM9UNTbi260waWvP3Np5tOjVTQowKA4T9-0iDnHuaF5nXXbv-ZXOYjYfinLeeVwboqPjqVIBAJYXF__hI/s200/OgAAAM-N5xyZsBHcrn6gXmzZZ3RSbknBax9XppzY9AABe0wBHq7ynNOSp-c6XjP7j8GR5XvkA6bV7BEK48xE-m_RtnoAm1T1UMrdZ49cTSbn7Qw40JL17p4UHkMm.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452001193078625666" border="0" /></a>es, são donos da maior parte das terras e riquezas mundiais. Mulheres são vistas como incapazes para certos empregos, seu trabalho é visto como complementar, mal-remunerado e seu lugar como sendo o da casa. Também são machistas as violências cometidas por homens contra as mulheres (estupros, espancamentos, agressões verbais e psicológicas, depreciação de suas capacidades e de sua vida: 'não cozinha bem, não faz nada direito, não é sexualmente atraente, está gorda'... que são formas de controle), atitudes de limitação de sua autonomia e capacidade, a presunção de que não sabem cuidar de si mesmas e precisam da proteção e apoio de um homem financeiramente, moralmente ou administrativamente. Geralmente dizer que feminismo é contrário de machismo é uma forma de inibir mulheres de assumir essa luta. O feminismo luta para que mulheres e homens sejam reconhecidos como Seres Humanos com mesmas possibilidades de desenvolvimento.<br /><br />“ Feminismo é a luta histórica das mulheres por libertação!”<br /><br />VERDADE! Essa liberação diz respeito a buscar uma nova identidade para as mulheres, ou seja, algo diferente do que estamos vivendo hoje, assim como uma nova forma de sociedade e de relações pautadas em novos valores. As feministas lutam pelo fim das violências contra mulheres e as lógicas de poder desiguais que o permitem, por uma sexualidade livre, conhecendo nossos corpos, o que nos dá prazer, acabando com a repressão sexual e a dupla moral que apenas permite o gozo sexual aos homens e pela liberdade de escolher nossa parceria amorosa, pela auto-aceitação, de nossos corpos e pessoas como realmente são, pela inserção das mulheres nos campos de trabalho que não os tradicionalmente femininos e por remuneração justa, pelo fim da dupla-jornada de trabalho que sobrecarrega mulheres nos trabalhos domésticos e os de ‘fora’, pelo resgate da cultura de mulheres, pela produção e expressão de nossos pensamentos nos campos das idéias e ciências, pela visibilidade lésbica que pôe em cheque a noção de que a heterosexualidade é uma premissa universal, pela saúde integral de mulheres e pela proteção do meio ambiente.<br /><br />“Feministas são lésbicas recalcadas e mal amadas!”<br /><br />Essa acusação é lesbofóbica e sexista. A lesbianidade aqui é definida como negativa, e é usada a estigmatização social relacionada a ela para inibir a adesão de mulheres ao feminismo assim como aos relacionamentos não-heterosexuais, e como forma de vigi<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSUU_99gR79yBwlHEkhsPsh9bz2UxTGecCE8Aj8ihszugMa-7R_lSx2IKsiTIU5s7AZXhzPc1nOFYkJjV38hJkQ3edEFuQ9hTrzlhizyngOChrnnyjSsrckwRjv_ZRJd3rvO60dgm_RLw/s1600-h/977204712.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 114px; height: 157px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSUU_99gR79yBwlHEkhsPsh9bz2UxTGecCE8Aj8ihszugMa-7R_lSx2IKsiTIU5s7AZXhzPc1nOFYkJjV38hJkQ3edEFuQ9hTrzlhizyngOChrnnyjSsrckwRjv_ZRJd3rvO60dgm_RLw/s200/977204712.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452001197394023410" border="0" /></a>ar e reprimir seus movimentos e comportamentos, já que, na história, sempre que uma mulher expressou mais autonomia, vontade de crescer, estudar, ser ativa e participar da vida social, eram chamadas de 'feministas!' ou algo como 'transgressoras', 'subversivas' e... 'lésbicas'. Essa proximidade entre lesbianas e feministas se deve ao fato de que, ao longo da história, lésbicas também foram mulheres que não se conformaram aos ditames sociais e lutaram pela sua liberdade, assim como pelo fato de que o lesbianismo sempre foi visto como um perigo à ordem machista-patriarcal por representar a visibilidade de uma vida fora do contrato de submissão sexual e de trabalho doméstico com um homem.<br /><br />Como nossa sociedade pune muitas vezes com morte essa escolha por mulheres e por uma vida fora do esperado para estas, chamar mulheres almejando liberdade de lésbicas é ao mesmo tempo, uma forma de tornar arriscadas suas opções políticas e contê-la, assim como também esconder a possibilidade do amor entre mulheres em sua potência revolucionária. Mulheres são ensinadas para agradar e quando expressamos nossos desejos de maior afirmação humana, nos induzem culpa por gerar 'tanto barulho e desconforto'.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">O que é ser feminista então? Eu sou uma feminista?</span><br /><br />Ser tornar feminista é conseguir se indignar com as questões expostas, de violência, falta de acesso à condições iguais de trabalho, morte, exposição de mulheres na prostituição, falta de autonomia reprodutiva nas decisões sobre seu corpo (se quero ser mãe ou não, se precisar realizar aborto estarei sem amparo e segurança legal), a invisibilidade do trabalho doméstico, a objetificação das mulheres nas mídias, a divulgação da violência sexual na pornografia, o controle que exercem sobre nosso corpo (padrões de beleza, uso obrigatório de cosméticos, demonização do aborto). Será que as feministas são ressentidas? Se é legítimo se ressentir da injustiça? Ou será que são simplesmente solidárias a todos os problemas que as mulheres sofrem? Será que para lutar por respeito e dignidade para as mulheres é ser mal-amada, ou passamos a questionar qual é o amor dos homens que nos matam, vendem e mutilam com seus padrões de beleza e definições do que é ser mulher?<br /><span style="font-size:85%;"><br />(Por Coletivo de Ação Feminista. Contato: acaofeminista@gmail.com - http://acaofeminista.blogspot.com )</span>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-6153194680162256412010-03-06T21:30:00.000-08:002010-03-20T16:54:03.833-07:00Manifesto 8 de março<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpOoE1988B8RAzPbjZM_Y9_vZkYYvu3I7H3xmBVJZE-Xm5Aq6ATJLj4wKnAdh73Bi8h7cfrAjLFOqVO6cRgC5WL77R_oqNnYAKbPicjZmUOIAIAwAS6DNKVfkspTeGiBrQgkUs2qilIJw/s1600-h/DSC_2071.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445768765135388066" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 282px; height: 190px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpOoE1988B8RAzPbjZM_Y9_vZkYYvu3I7H3xmBVJZE-Xm5Aq6ATJLj4wKnAdh73Bi8h7cfrAjLFOqVO6cRgC5WL77R_oqNnYAKbPicjZmUOIAIAwAS6DNKVfkspTeGiBrQgkUs2qilIJw/s200/DSC_2071.JPG" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFq95ITNTwSbUetjSqlWWaffS74OeWcmfAyovDx4MYB5fX2S9cq_dZ4ePUbNMaCjsx44T51d_eTaL_kF48Z2FU9pYqrt2FCETI3YCAvilkVG4PChWXu6YqM11vkqpt7gKRpiddtBI8KFk/s1600-h/DSC_2097.JPG"></a> <div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >"Estamos aqui pelos 100 anos de 8 março. Se nos vestimos de preto é porque estamos de luto e se nos escondemos é porque não vivemos seguras como mulheres no Patriarcado, quando há cada 15 segundos uma mulher é espancada, 3 mulheres são mortas por semana em Curitiba e Região, somos criminalizadas e presas se necessitando interromper uma gravidez, apelamos ao aborto; e vivemos com medo constante de sermos estupradas e assediadas nas ruas.</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Na história fomos queimadas numa greve dentro de uma fábrica e milhares foram queimadas como bruxas. Seguimos sendo perseguidas. Nós mulheres vivemos em estado de medo. E esse medo é da dominância masculina e da repressão do sistema, esse medo tem motivações políticas. Não é seguro uma mulher erguer a voz e por isso não nos expomos. Também não nos expomos porque não temos líderes e não queremos hierarquias. Não estamos aqui para comemorar, estamos aqui para recordar e para lutar. Temos rebeldias nos nossos cotidianos, enfrentando e contestando a autoridade. Mas estamos aqui em nome da Autonomia Feminista. É essa a forma de participação política e luta organizada que acreditamos.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Nós mulheres temos que ser o centro de nossas lutas. Não podemos seguir fazendo papel do sexo secundário nos partidos, ideologias e filosofias políticas, nos sindicatos e organizações, as donas de casa, cuidadoras do bem-estar destes espaços. Gênero não é um complemento. Gênero é uma questão crucial, e mais: uma questão radical. Nós não nascemos para ser complementares dos homens. Completam 100 anos do 8 de março, mas nossa luta vem há mais tempo. Muitas mulheres resistiram e foram mortas para que estivessemos aqui, seus desejos eram de emancipação de todas mulheres, e de que se acabasse a subordinação da mulher. Mas o movimento de mulheres vem reproduzindo seu papel tradicional esperado pela sociedade sexista, que as explora como mães e mulheres. Devemos honras às companheiras que nos deram uma história e um futuro, não podemos aceitar o papel subordinado, agora aos novos patrões e patriarcas acatando as ordens autoritárias dos partidos, organizações centralizadas e bandeiras políticas mentirosas que nos apagam e menosprezam.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Não seguiremos sendo bucha de canhão das revoluções que não nos contemplam. Se não posso dançar, não é minha Revolução. Nenhuma Revolução e nenhum sistema econômico mudou realmente as coisas para mulheres, embora tivessemos trabalhado em todos movimentos de libertação que surgiram. Sem nós, o sistema pára. Trabalhamos nas terras dos senhores, somos o setor mais pobre e explorado da sociedade, realizamos dupla jornada trabalhando nas casas e chefiando famílias. Somos a mão-de-obra mais barata do sistema e a mais empregada em todos setores. Nosso trabalho é invisível e não-reconhecido quando criamos nossos filhos para a nação fascista que nos obriga à maternidade. Precisamos começar a fazer algo por nós mesmas. E é a nossa luta como mulheres e o Feminismo que traz os elementos pra uma verdadeira e ampla revolução social. Um movimento de mulheres Feminista, Autônomo, Libertário, Revolucionário, Combativo e Radical nas propostas e mudanças. Queremos a extinção da feminilidade, do sistema de gêneros, do Patriarcado-Capitalismo, dos Governos e do Estado.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >As mudanças que almejamos não serão dadas pelo Estado, nem por nossos Patrões, nem por nossos maridos nem pelos comitês centrais dos partidos que nos exploram e às nossas esperanças tal qual os capitalistas. Porque todos estes são frutos do Patrtiarcado, ou Dominação Masculina, que só consegue conceber modelos binários de dominante/dominado, senhores e escravos, patrões e empregados, sádicos e masoquistas, destruindo qualquer referência a uma possibilidade de relações horizontais, que é uma busca politica feminista em seu apelo à igualdade. Somente uma verdadeira e ampla Revolução Social trará um mundo diferente deste, do sistema do Capital e de Classes, do Imperialismo e Militarismo. Essa revolução não vai ser construída por nossos governantes, mas pela rebelião dos povos. Somos desobedientes, não serão as leis que aprisionam nem as políticas desse mesmo Estado que massacra pobres e negr@s, mata mulheres negando assistência a saúde e aborto seguro, que se silencia e é cúmplice perante o feminicídio e o tráfico de mulheres em prostituição que trarão a segurança e a liberdade que mulheres esperam há tantos anos.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Pelo fim do sistema do Capital – Patriarcado, e suas variantes Racistas, Classistas, Especistas, Lesbofóbicas e seu fascismo original.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Pela Autonomia Feminista. Nem Deus, nem Pátria, Nem Patrão, Nem Partido e Nem Marido. Feminismo já!"</span><br /></div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"><p><em></em></p><p><span style="color: rgb(51, 51, 51);font-family:verdana;" ><em>-</em> Coletivo de Ação Feminista, 6 de março de 2010, em ato pelos 100 anos do 8 de março, Curitiba-PR</span></p><p></p></span><p></p></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div><center><embed pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" src="http://picasaweb.google.com.br/s/c/bin/slideshow.swf" type="application/x-shockwave-flash" flashvars="host=picasaweb.google.com.br&hl=pt_BR&feat=flashalbum&RGB=0x000000&feed=http%3A%2F%2Fpicasaweb.google.com.br%2Fdata%2Ffeed%2Fapi%2Fuser%2F114428050763999142750%2Falbumid%2F5445898530774473473%3Falt%3Drss%26kind%3Dphoto%26authkey%3DGv1sRgCPeYscSmor6OIQ%26hl%3Dpt_BR" width="400" height="267"></embed></center><center></center><center><br /><br /></center><center></center><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span> </div><div align="left"><span style="font-size:85%;">(if you want to read it in english, click </span><a href="ttp://amazonasrenascidas.files.wordpress.com/2010/03/fala-8-de-marco-ingles.doc"><span style="font-size:85%;">here</span></a><span style="font-size:85%;"> or go to <a href="http://amazonasrenascidas.files.wordpress.com/2010/03/fala-8-de-marco-ingles.doc">http://amazonasrenascidas.files.wordpress.com/2010/03/fala-8-de-marco-ingles.doc</a> ) </span></div>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-25892115008485782072010-02-28T18:46:00.000-08:002010-03-07T14:05:38.469-08:00Filme-Debate "Que bom te ver viva" e Ato do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Oficina de Iniciação do Wendo dia 6.<div>O Coletivo de Ação Feminista estará realizando atividades para o 8 de março. Exibiremos o filme-documentário da cineasta Lúcia Murat, "Que bom te ver Viva", em que a experiência de mulheres com a violência política sofrida sobre suas subjetividades e corpos, sobreviventes de tortura durante a ditadura militar brasileira, é finalmente tirada do silêncio.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGGfScX0Gz5D7O6GzmxrwM_XWbMn6rAChFlNacwf6QdNhM308lUMY2zo3DToz-Ul8FPw2G0KM2G9EJah4zW26PS0tZLioS2EcVExtr3xrMV9ieICKqmiijCD4lbr31zK5baRQMwdPG0aQ/s1600-h/CartazFilme0503_2.jpeg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443494913546402370" style="display: block; margin: 0px auto 10px; width: 300px; height: 400px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGGfScX0Gz5D7O6GzmxrwM_XWbMn6rAChFlNacwf6QdNhM308lUMY2zo3DToz-Ul8FPw2G0KM2G9EJah4zW26PS0tZLioS2EcVExtr3xrMV9ieICKqmiijCD4lbr31zK5baRQMwdPG0aQ/s400/CartazFilme0503_2.jpeg" border="0" /></a><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">O CAF, além de tentar resgatar este debate, fará a articulação com a criminalização dos movimentos sociais e, nisso, o caráter político da situação de clandestinidade que o sistema Patriarcal condena mulheres: foi somente durante a ditadura militar recente que tivemos conhecimento da repressão política? A crescente criminalização de mulheres que realizam abortos pois a lei que o proíbe, a falta de escolhas, a exclusão de mulheres lésbicas da assistência a saúde e as demissões por motivação lesbfóbica, a violência sexual que nos faz viver em estado de medo nos ambientes públicos e nas ruas, a heterosexualidade compulsória que pune quem transgride os limites dos comportamentos estabelecidos como femininos e masculinos, o número de mulheres nas prisões sem julgamento, a ação repressiva da polícia sobre a população negra e pobre, o número de femicídios e a exposição das mulheres na prostituição e as mensagens de ódio na pornografia acaso não nos dizem de formas repressivas de violência empregada para controlar e silenciar àqueles que desobedecem? Não é a violência contra a mulher em geral uma perseguição e correção, intimidação política? E quanto ao anti-feminismo que também busca tornar arriscado e vigiado qualquer posicionamento da mulher? E quanto ao capitalismo neoliberal que somos levados a celebrar por essa falsa idéia de que a Ditadura e essa discussão acabou?<br /><br />Quando?<br />Dia 5 de março, sexta feira, às 9hrs.<br />Onde?Reitoria da UFPR, anfi 100.<br /><a href="http://br.mc1134.mail.yahoo.com/mc/compose?to=acaofeminista@gmail.com" target="_blank" rel="nofollow" ymailto="mailto:acaofeminista@gmail.com">http://br.mc1134.mail.yahoo.com/mc/compose?to=acaofeminista@gmail.com</a><br /><a href="http://acaofeminista.blogspot.com/" target="_blank" rel="nofollow">http://acaofeminista.blogspot.com/</a><br /><div align="center"></div>-----------------------------------------------------------------------------------------------<br /><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:verdana;">100 anos do 8 de março – Dia internacional da Mulher:<br />O que conquistamos?</span> </span></strong></div><strong><br /></strong><div align="left"><strong><br /></strong></div><span style="font-family:arial;">No próximo dia 8 de março se completa o centenário da data de memória das lutas das mulheres no mundo, criada em protesto a repressão e morte de uma greve de mulheres trabalhadoras por seus patrões. Um século depois, nos perguntamos: O que mudou? Por que o feminismo se faz necessário? </span><span style="font-family:arial;"><br /><div align="left"><br />Mulheres seguem sendo perseguidas e mortas pelo sistema patriarcal: em 2008 várias mulheres foram presas por realizarem aborto, que ainda é ilegal. A cada 8 minutos uma mulher morre por realização deste em condições insalubres. Além disso, são 3 mulheres assassinadas por seus maridos em Curitiba e região metropolitana, em consequência das idéias machistas que geram a violência contra a mulher, e ainda há apenas 1 centro de acolhimento destas em Curitiba inteira. A pobreza feminina agrava, seus trabalhos são mal-remunerados e sobrecarregados com os serviços do lar e de sustento da família. Temos medo de andar sozinhas numa rua a noite porque a violência sexual é uma realidade.<br /></div><br /><div align="left"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">O COLETIVO DE AÇÃO FEMINISTA REALIZA ATIVIDADES E CONVIDA TODAS E TODOS A PARTICIPAREM!!<br /></span></strong></div><br /><div align="left"><strong>Dia 5 de março</strong>: exibição e debate do filme "Que bom te ver viva" de Lúcia Murat, sobre a repressão política às mulheres na ditadura militar na reitoria da UFPR.<br /><strong>Dia 6 de março</strong>: Marcha em ato pelo 8 de março, concentração na Santos Andrade às 10hrs da manhã.<br /><strong>Dia 8 de março</strong>: Boca Maldita, panfletagem e ações promovidas pelo Coletivo de Ação Feminista na XV.</div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left"><em><span style="font-size:130%;">Venham para a Luta!!</span></em></div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left">COLETIVO DE AÇÃO FEMINISTA</div><br /><div align="left"><a href="mailto:acaofeminista@gmail.com">acaofeminista@gmail.com</a></div><br /><div align="left"><a href="http://acaofeminista.blogspot.com/">http://acaofeminista.blogspot.com/</a></div><br /><div align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443505837316285458" style="display: block; margin: 0px auto 10px; width: 397px; height: 400px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguSjZV8A5NsvzyZric0Xrwtq9s-cXtTcm-ygnMOaei46vBOT9gWJ2Fd-kpBNqJi91ZRwaFbPzemlCNN7LHDX1ewb2QyXVOPTjTZHX_RCXPQolK5PwBx6GW18bJs_3K_pDFDjMWMxAgqZY/s400/panfleto+ato+filme+marcha.PNG" border="0" /><br />-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Mais um informe: Oficina de Iniciação do WENDO no dia 6 de março:<br /><div style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;"> <div> <p style="text-align: center; color: rgb(153, 51, 153);"><span style="font-size:6px;"><b># Informativo WenDo/CWB – 05 #</b></span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><b><span style="color: rgb(191, 9, 14);"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">No sábado dia 6 de Março haverá Oficina de Introdução ao Wendo (Autodefesa Feminista). Esta oficina é direcionada para mulheres a partir de 14 anos de idade, que têm interesse em conhecer técnicas básicas de defesa pessoal feita por mulheres e para mulheres.<br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Se houver interesse, após esta oficina você pode integrar o grupo de treino, onde praticamos técnicas mais avançadas.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><br /></span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;">Inscrições: <b style="color: rgb(153, 51, 153);"><a href="mailto:wendo.cwb@gmail.com">wendo.cwb@gmail.<wbr>com</a></b></span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;">Telefone: 9679-4180</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><span style="color: rgb(191, 9, 14);"><b style="color: rgb(153, 51, 153);">ATENÇÃO! AS VAGAS SÃO LIMITADAS!!</b></span></span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><span style="color: rgb(191, 9, 14);"><br /></span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Se você se inscrever e não puder comparecer, favor avisar com 48 horas de antecedência para não tirar a vaga de outra mulher. </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">A colaboração com os custos da oficina é voluntária e a quantia fica a seu critério! Por favor, não deixe de vir se não puder contribuir! </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Recomendamos o uso de roupas leves e confortáveis. Pedimos a todas que tragam seus canecos de casa, para evitarmos desperdício de copos plásticos. </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><b>Horário: </b>das 9:00 às 13:00 h aprox.<br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Tolerância máxima de 10 min. <b>Após, não será permitida a entrada.</b><br /></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Pedimos que chegue um pouco mais cedo para nos organizarmos. </span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><b>LOCAL:</b> SISMUC <i>(Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba) </i><br /><b>Rua Monsenhor Celso, 225, 9 andar. Cj 901/902 - Centro.</b></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:85%;">Se você gostaria de participar, mas não pode nesta data / horário, nos escreva mesmo assim, para que possamos ter seu contato e avisá-la de uma próxima oficina.</span><br /></span></p></div></div> <p style="text-align: center;font-family:arial,helvetica,sans-serif;" align="center"><span style="font-size:130%;"><b><span style="color:black;">- - - - - - - - - - - - - - - -</span></b><span></span></span></p> <p style="text-align: justify;font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:130%;"><span>O Wen-Do é uma autodefesa que surgiu no Canadá nos anos 60, feito por mulheres e para mulheres. Reúne técnicas fáceis para que possam ser usadas de forma efetiva, sem necessidade de força ou condicionamento físico. </span></span></p> <p style="text-align: justify;font-family:arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size:130%;"><span>Mas não se trata apenas disso; é uma prática que faz com que as mulheres reflitam sobre a violência de gênero em diversos aspectos (físicos, psicológicos, etc.) e, assim, aprendam a se prevenir e a se defender. É um espaço para o fortalecimento global das mulheres!</span></span></p><br /></div></span></div>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-76905389450669581852010-02-16T18:43:00.000-08:002010-03-23T18:20:11.828-07:00Desde a Insignificância<div align="right"><em>"Acusações podem vir da ignorância mas elas servem aos interesses dos homens, não das mulheres" Mary Daly.</em></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirqVPfSdHmnDoqJbgvUFK9wL8SmNLRVsMN8ztxKvDsgeXIEHy_h4gXRAz7baGUTCAgS0hsdjOf-z_2h_UZeL34_KsGtFoEhqySDK6cnPsOCdqGkZaF0WAAPqxFBZFFNsNLzyy7Z_0Qdh4/s1600-h/1415837446_674650d2b4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439048374082991154" style="display: block; margin: 0px auto 10px; width: 473px; height: 302px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirqVPfSdHmnDoqJbgvUFK9wL8SmNLRVsMN8ztxKvDsgeXIEHy_h4gXRAz7baGUTCAgS0hsdjOf-z_2h_UZeL34_KsGtFoEhqySDK6cnPsOCdqGkZaF0WAAPqxFBZFFNsNLzyy7Z_0Qdh4/s400/1415837446_674650d2b4.jpg" border="0" /></a><span lang="PT-BR"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Como te atreves?</span></span><br /><span lang="PT-BR"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Insolente.</span></span><br /><span lang="PT-BR"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ></span></span><br /><span lang="PT-BR"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Pretendes qualificar-me</span></span><br /><span lang="PT-BR"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >s</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >em saber como se vive</span></span><br /><span lang="PT-BR"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >d</span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >esde o alto da escarpa.</span><br /></span><span lang="PT-BR"><br /><br /><p><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ></span></p><p><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Tu, ostentando propriedade</span></p><p><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >do mundo.</span></p><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Com sua idéia moral</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >e de bem-proceder.</span><br /><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Te estorvo tanto,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >que seria grande</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >tratar de enumerar,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >em exato</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >aquilo que julgas.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Que neguei-me</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >a ser tua musa</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >ou a imagem étnica</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >que te justifica.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Que cansei-me</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >da servidão.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Que estou farta</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >da incondicionalidade absurda.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Provavelmente,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >é porque tomei a opção</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >de abrir os horizontes</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >de escutar minha voz,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >de nomear a minha irmã,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >e que me fiz apropriar-me</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >de meu fazer-autonomia.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Então, me acusas:</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ></span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Que sou vaidosa.<br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Que me falta sabedoria</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >- para entender suas regras -.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Que de minha boca saem mentiras</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >- porque não posso tragar suas verdades -.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Porque tomei a palavra.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Porque inventei meu caminho.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Me chamas infiel.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Outra vez sou a hereje.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Novamente, a pecadora.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Você, desde a altura iluminada,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >sentencias, como se pudesses,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >sobre a alma minha,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >e me chamas mulher de obscuridade.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Desde teus altares,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >ante suas tribunas,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >empunhando teu cetro.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Ordenou desfigurar</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >a imagem de meu rosto.</span><br /><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Tentou esconder meu nome</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >dos testemunhos.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ></span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Porém,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >não logras o esquecimento</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >da minha existência.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Deixa-me, deixa-me.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Elijo ser a pária.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >A infecciosa.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >A insuficiente.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Fico aqui,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >vaidosa,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >instintiva,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >com minha inteligência pouca,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >com minha verdade sombria.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Fico aqui,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >sentada em minha soberbia.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Já que uma coisa eu entendo.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Uma só, é certa:</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Se estou tão errada;</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Se tenho o caminho tão perdido;</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Por que insistir em negar</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >o que 'não conta'.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Por que você, desde o poder,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >se ocupa de me conter</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >de me acossar, de me acurralar.</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ></span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Por que, se sou apenas nada</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Por que, então,</span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >minhas perguntas abrem feridas?<br /></span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Por que se questiono eu, </span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >você e suas hierarquias encharcam cimentos.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Por que, se abro eu a boca, </span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >tu tremes.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ></span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><em></em></span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><em>Patricia Karina Vergara Sánchez é uma feminista lésbica, poetisa e escritora mãe de uma filha que vive no México. e que, como ela mesma diz "Sou morena, gorda e peluda." e que "Constantemente está desempregada", por ter "escolhido inconformar-me quando há injustiças e por culpa desses olhos meus que se dão conta e desta boca nécia que não quer calar.". Mais em seu site <a href="http://cuentitospallevar.blogspot.com/">cuentitospallevar.blogspot.com </a>ou por e-mail: <a href="mailto:pakave@hotmail.com">pakave@hotmail.com</a> </em></span><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><em><br /><br /></em></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><em></em></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><em></em></span></span>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-67613504883283151282010-02-16T14:15:00.000-08:002010-02-16T20:01:12.226-08:00Rebeldias Lésbicas<span style="color:#000000;">Filme realizado para comemoração do dia das Rebeldias Lésbicas, em 13 de Outubro, data de visibilidade das lutas lésbicas-feministas em toda América Latina e Caribe.<br /></span><em><br /><span style="color:#000000;">"As sequências são una visão pessoal da razão de ser e trabalhar desde o feminismo. Também é uma explicitação dos referentes de formação política lesbo-feminista que tive."</span></em><span style="color:#000000;"><br />realizado por Alejandra Aravena, Radio Numero Critico (</span><a href="http://www.blogger.com/www.radionumerocritico.cl"><span style="color:#cc33cc;">radionumerocritico.cl</span></a><span style="color:#cc66cc;"><span style="color:#000000;">)<br /></span><br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/CUbhiOVwDqs&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/CUbhiOVwDqs&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Me desnudam com sordícia<br />Me silenciam com sangue<br />Deformam meu corpo<br />Extirpam meu prazer.<br /><br />Com suas migalhas me educam para servir-lhes.<br />Ainda escrava, atada às penas de minha terra,<br />Libero meus mares para sanar-me.<br /><br />Expulsa de seu paraíso<br />Como deusa me violaram<br />Como sábia me queimaram<br />Como lutadora me torturaram.<br /><br />Ser mulher não me basta...<br />Ser lesbiana não é suficiente...<br />Foi etiquetada, classificada e analisada<br />cada parte de mim.<br /><br />Ante suas navalhas ensanguentadas,<br />Suas escolas fechadas,<br />Suas cozinhas vazias,<br />Suas bombas assassinas...<br /><br />Cada átomo de meu ser vibra<br />Em saltos cada vez mais amplos,<br />Explodindo em uma reação em cadeia:<br />De vida, de alegria...<br />de REBELDIA.<br /><br />(Feministas escritoras, autoras, teóricas e inspiradoras às quais o vídeo dedica-se:<br /><br />Virginia Woolf, Marguerite Yourcenar, <a href="http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2009/04/ninguem-nasce-mulher.html">Monique Wittig</a>, Teresa de Laurentis, Judith Butler, Tsitsi Tiripano, <a href="http://www.ismpress.com/esta_puente.html">Cherríe Moraga</a>, <a href="http://www.glreview.com/issues/13.2/13.2-johnston.php">Jill Johnston</a>, <a href="http://www.sindominio.net/karakola/antigua_casa/textos/prologo_inapropriables.htm">Barbara Smith</a>, <a href="http://www.leslibros.com/articulos/laherejia.html">Sheila Jeffreys</a>, <a href="http://confabulando.naxanta.org/index.php?n=Main.AudreLorde">Audre Lorde</a>, <a href="http://www.antroposmoderno.com/antro-articulo.php?id_articulo=1027">Adrienne Rich</a>, <a href="http://www.mamametal.com/creatividadfeminista/articulos/2004/fem04_anzaldua.htm">Gloria Anzaldúa</a>, <a href="http://3gatas.blogspot.com/2009/07/escuela-deformada.html">Cheryl Clarke</a>, <a href="http://www.blogger.com/www.mpisano.cl/">Margarita Pisano,</a> Juanita Ramos, <a href="http://en-rebeldia.blogspot.com/2007/06/julieta-paredes.html">Julieta Paredes,</a> Rosangela Castro, Cecilia Riquelme, <a href="http://www.blogger.com/www.flickr.com/photos/marianapessah">Mariana Pessah</a>, Paulina Vera, Marlore Moran, <a href="http://hysterocracya.blogspot.com/2007/11/pensando-o-lesbianismo-feminista.html">Ochy Curiel</a>, Chuy Tinoco, <a href="http://acariciando.blogspot.com/2007/09/escritos-de-una-lesbiana-oscura.html">Yuderkys Espinosa Miñoso</a>, Melissa Cardoza, <a href="http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2008/12/o-feminismo-na-era-da-hegemonia.html">Norma Mongrovejo</a>, <a href="http://www.ciudadaniasexual.org/publicaciones/Lesbianismo-JulesFalquett.pdf">Jules Falquet</a>, <a href="http://www.mamametal.com/">Ximena Bedregal</a>, <a href="http://yanmaria.blogspot.com/">Yan María Yaoyólotl Castro</a>, Doris Muñoz, Erika Montecinos, Claudia Acevedo, Jana Aravena, Jennifer Mella).<br /><br />"1o dia Internacional das Rebeldias Lésbicas, 2007<br />Agradecimento a todas<br />Com as que estive aprendendo, chorado, rido... crescido. E aquelas com as quais estou em desacordo.<br />Por todas nós... "</span><br /><span style="color:#cc33cc;"></span><br /><span style="color:#000000;">Textos e Sequência: Alejandra Aravena<br />Música: "Cantigueiras", Carlos Nuñez com Xinderela<br />Imagens: várias fontes disponíveis<br />A respectiva autoria está disponível em:<br /></span><a href="http://www.radionumerocritico.cl/"><span style="color:#cc33cc;">www.radionumerocritico.cl</span></a><span style="color:#000000;"><span style="color:#cc33cc;"><br /></span>Outubro de 2007 </span>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-9182700581958620422010-02-06T16:27:00.000-08:002010-02-06T16:45:35.126-08:00As mulheres e a PornografiaMentira #1 - Mulheres são inferiores aos seres humanos<br />As mulheres da "Revista Playboy" são chamadas de "coelhinhas", são transformadas em pequeninos animais graciosos, ou "parceiras de jogo", transformadas num brinquedinho. A "Revista Penthouse" chama as mulheres de "animal de estimação". A pornografia freqüentemente se refere às mulheres como animais, brinquedos ou partes de corpo. Alguns materiais mostram somente o corpo ou as genitais e não mostram de maneira nenhuma o rosto. A idéia de que as mulheres são verdadeiramente seres humanos com pensamentos e emoções é subestimada.<br /><br /><br />Mentira #2 - Mulheres são um "esporte"<br />Algumas revistas de esporte têm uma sessão de "roupas de banho". Isto sugere que as mulheres são apenas um tipo de esporte. A pornografia vê sexo como um jogo, deve-se "ganhar", "conquistar", ou "marcar pontos". Homens que pensam da mesma forma gostam de falar sobre "marcar pontos" com mulheres. Eles julgam sua masculinidade por quantas "conquistas" conseguem fazer. Cada mulher que "conquista" é um troféu novo na sua prateleira para validar a própria masculinidade.<br /><br />Mentira #3 - Mulheres são propriedades<br />Todos já vimos fotos de um super carro com uma garota debruçada sobre ele. A mensagem sem palavras: "Compre um, e ganhará os dois". Pornografia que mostra o sexo explícito vai ainda mais longe: mostra mulheres como uma mercadoria num catálogo, expondo-as o mais abertamente possível para que o consumidor veja. Não me surpreende que muitos rapazes pensem que porque gastaram uma boa quantia de dinheiro levando uma garota para sair, têm o direito de fazer sexo com ela. A pornografia ensina que mulheres podem ser compradas.<br /><br /><br />Mentira #4 - O valor da mulher depende de quão atrativo seja seu corpo<br />Mulheres que são menos atraentes são ridicularizadas na pornografia. São chamadas de cadelas, baleias, porcas ou coisa pior, simplesmente porque não se enquadram no critério de mulher "perfeita" da pornografia. A pornografia não se importa com o que a mulher pensa ou com sua personalidade, somente<br /><br />Mentira #5 - Mulheres gostam de ser estupradas<br />"Quando ela diz não, ela quer dizer sim" é um típico cenário pornográfico. Mostram mulheres sendo estupradas, lutando e chutando primeiro e depois, começando a gostar. A pornografia ensina os homens a gostar de machucar e abusar das mulheres por diversão.<br /><br /><br />Mentira #6 - Mulheres deveriam ser desprezadas<br />A pornografia é geralmente cheia de discursos de ódio contra as mulheres. Mostram mulheres sendo torturadas e humilhadas em centenas de maneiras insanas diferentes, mas implorando por mais. Esse tipo de tratamento demonstra algum respeito pelas mulheres? Algum amor? Ou o que a pornografia está promovendo é ódio e descaso pelas mulheres?<br /><br /><br />Mentira #7 - Criancinhas deveriam fazer sexo<br />Uma das maiores vendas da pornografia é a versão pornográfica infantil. As mulheres são "produzidas" para parecerem com menininhas usando rabinhos de cavalo, sapatinhos de meninas e segurando um ursinho de pelúcia. A mensagem das fotos e cartazes diz que é normal para adultos fazerem sexo com crianças. Isso influência os usuários de pornografia a verem as crianças com uma intenção sexual.<br /><br />Mentira #8 - Sexo ilegal é divertido<br />A Pornografia geralmente tem elementos ilegais ou perigosos incluídos para tornar o sexo mais "interessante". Sugere que não se pode aproveitar o sexo se este não for excêntrico, ilegal ou perigoso.<br /><br /><br />Mentira #9 - A Prostituição é fascinante<br />A pornografia pinta uma imagem animadora da prostituição. Na realidade, muitas mulheres retratadas no material pornográfico são garotas que fugiram de casa e estão presas a uma vida de escravidão. Muitas foram abusadas sexualmente. Muitas estão infectadas por doenças sexualmente transmissíveis incuráveis que tem alto risco de contágio e geralmente morrem muito jovens. Muitas usam drogas para poder agüentar viver da pornografia.<br /><br />(Fonte: Comunidade "Antipornografia" no Orkut)<br /><br />Moral da história... : pornografia destrói a sexualidade.cris ♀http://www.blogger.com/profile/09025756322808051584noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-74529791151527805482010-01-28T14:13:00.000-08:002010-01-28T14:27:59.837-08:00II Marcha LGBTI-LACDurante a Conferência da Ilga-Lac que está sendo realizada em Curitiba, haverá a realização da II Marcha LGBTI, com saída na praça Santos Andrade dia 29/01 pela manhã. Irá das 11:30h às 13h. O Coletivo de Ação Feminista está presente tentando articular com as mulheres lésbicas presentes no evento uma presença como lesbianas, reunir material e pessoas. O evento está reunindo mais de 400 pessoas, e em especial temos presença de muitas militantes lésbicas-feministas de toda América Latina e Caribe. Precisamos da presença de pessoas para somarem-se e fazer a visibilidade das mulheres e da lesbianidade no ato!<br /><br /><br /><br />Saída: Praça Santos Andrade 29/01 – Manhã 11:30h às 13h - VAMOS LÁ LESBIANAS!!!<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC1ovhZ0plmkGj8ZCtD_d8I4f-2z96kfDd8ohDnv7djnJ0IHBXT2NCD6JqxTNQRYQmLnwMlSW-BhrE4IktAHa-Sf4C2Y-LDbn53riyjkDCNeEavSLFoKGMMG_zk6-8QzhitLL47wJz30M/s1600-h/3877285193_77dfd0c3a8.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 222px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC1ovhZ0plmkGj8ZCtD_d8I4f-2z96kfDd8ohDnv7djnJ0IHBXT2NCD6JqxTNQRYQmLnwMlSW-BhrE4IktAHa-Sf4C2Y-LDbn53riyjkDCNeEavSLFoKGMMG_zk6-8QzhitLL47wJz30M/s320/3877285193_77dfd0c3a8.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431920522617627362" /></a><br />foto: Mariana Pessahjanhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-41985675299369167412010-01-20T06:43:00.000-08:002010-01-20T17:31:16.157-08:00Retorno das Atividades do CAF<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi76ql0-siUp_gbdqIMsUssO9r6rXwNUzsT5G7wO4Eyq5VBhsuw_SIeQOkfyuFFevaJyn8nKQsQXYIex0VgTDCA47zimn_168TGtGF1LV1BqjZnd1R0PklhApBtfONveDZgtopoWNxa5GE/s1600-h/17398330.jpg"><strong><span style="font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428833192948451810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 243px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi76ql0-siUp_gbdqIMsUssO9r6rXwNUzsT5G7wO4Eyq5VBhsuw_SIeQOkfyuFFevaJyn8nKQsQXYIex0VgTDCA47zimn_168TGtGF1LV1BqjZnd1R0PklhApBtfONveDZgtopoWNxa5GE/s320/17398330.jpg" border="0" /></span></strong></a><span style="font-size:130%;"><span style="color:#330033;"><strong><br /></strong></span><br /><br /></span><div><span style="font-family:arial;"></span></div><br /><br /><br /><p><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#330033;"><strong></strong></span></p><br /><br /><p><span style="font-family:arial;font-size:130%;color:#330033;"><strong>As reuniões do Coletivo de Ação Feminista estão devolta, após um período de pausa, e com algum trabalho a ser feito. Algumas novidades são o <u>novo programa de textos</u> e uma fase de <u>experimentação de modo de organização</u>, onde intercalaremos reuniões de estudos e de organização de semana em semana .</strong></span></p><br /><br /><p><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#330033;"></span></strong></p><br /><br /><p><span style="font-family:Arial;color:#330033;"><span style="font-size:130%;"><strong>Nessa reunião de 16 de janeiro, algumas coisas foram discutidas, como </strong><em>avaliação de 2009, organização e estrutura, o primeiro zine do CAF e o próximo, o 8 de março e nossa atividade com filme, informes e disponibilização de material produzido pelo grupo, assim como as referências teóricas. </em></span></span></p><br /><p><span style="font-family:Arial;color:#330033;"><span style="font-size:130%;"><strong>Como INFORMES, temos a realização da </strong><u>V Conferência da ILGA na região da América Latina e do Caribe</u><strong>, que será realizada em Curitiba, Paraná, Brasil, de 27 a 30 de janeiro de 2010. A ILGA - Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, pessoas Trans e Intersex - é uma federação mundial que congrega grupos locais e nacionais dedicados à promoção e defesa da igualdade de direitos para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas trans e intersex (LGBTI) em todo o mundo. Mais informações em <a href="http://www.ilgalac.grupodignidade.org.br/port/index.php">http://www.ilgalac.grupodignidade.org.br/port/index.php</a> .</strong></span></span></p><br /><p><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#330033;"></span></strong></p><br /><p><strong><span style="font-family:Arial;color:#330033;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1MSALaQSUb9KCco6kD4v9qE8gjAhNqVIsp3HkBJh8cHEUdcak7OuJO-Ij78rWD_HrvYZ_kmyPZtPX3Y5WW7-Q58Uc6tc5Aw86XFDMVfw7rd5jrWliPUaVAxNfxVPC33sfTubp8JMmwn0/s1600-h/flyer+c%C3%B3pia.jpg"><span style="font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428839830703506898" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 229px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1MSALaQSUb9KCco6kD4v9qE8gjAhNqVIsp3HkBJh8cHEUdcak7OuJO-Ij78rWD_HrvYZ_kmyPZtPX3Y5WW7-Q58Uc6tc5Aw86XFDMVfw7rd5jrWliPUaVAxNfxVPC33sfTubp8JMmwn0/s320/flyer+c%C3%B3pia.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-size:130%;">Também temos a realização do II PIC NIC INTERVENÇÃO, onde terá um debate no tema GÊNERO. O Pic-Nic Intervenção é um projeto aberto para a reunião de ativistas de causas diversas, e que visa a promoção de debate, tendo como método a intervenção urbana e ocupação de espaço público, tendo como ponto de começo a promoção do veganismo e então, sua aliança com demais propostas políticas e de vida. A participação no grupo pode ser feita através da lista de discussão em </span></span></strong><strong><span style="font-family:Arial;color:#330033;"><a href="http://groups.google.com/group/picnic-intervencao" target="_blank"><span style="font-size:130%;">http://groups.google.com/group/picnic-intervencao</span></a><span style="font-size:130%;"> . O próximo encontro será domingo agora, dia 24. (mudança de dia 17 pra 24 devido à chuva).</span></span></strong></p><br /><p><strong><span style="font-family:Arial;color:#330033;"><span style="font-size:130%;">Também temos a realização do </span><a href="http://senale.wordpress.com/"><span style="font-size:130%;">VII SENALE </span></a><span style="font-size:130%;">- Seminário Nacional de Lésbicas, que acontecerá em Porto Velho – Rondônia de 19 a 23 de março de 2010.</span></span></strong></p><p><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#330033;"></span></strong></p><p><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#330033;">A <u>Avaliação de 2009</u> foi de que foi um ano produtivo e a importância de termos começado a organização. Reconhecemos a quantidade de coisas que fizemos em pouco tempo e com pouca estrutura e experiência de organização e o valor de termos feito presença nas datas e momentos mais relevantes. Ainda acreditamos que o que dá vida ao coletivo é o comprometimento de todas participantes para podermos alcançar nossos objetivos e pra que funcione enquanto coletividade realmente, assim como a contribuição e a recepção de novas meninas, feministas e mulheres para enriquecer, trocar, debater e movimentar.</span></strong></p><p><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#330033;"></span></strong></p><p><strong><span style="font-family:Arial;color:#330033;"><span style="font-size:130%;">Estamos produzindo o <u>zine número II</u> do CAF, já temos o primeiro, quem tiver interesse escrever para </span><a href="mailto:acaofeminista@gmail.com"><span style="font-size:130%;">acaofeminista@gmail.com</span></a><span style="font-size:130%;"> e enviar seu endereço. Em breve teremos uma caixa postal para troca de materiais. Abrimos também o <u>arquivo do CAF</u>, estamos com uma quantidade interessante de materiais trocados, informativos, cartilhas, zines, escritos, textos teóricos trocados com diversas pessoas e organizações. Também quem quiser outros materiais, como o panfleto do dia 25 de novembro de campanha de combate a violência contra mulher, pode escrever para nosso e-mail que enviamos no formato PDF.</span></span></strong></p><p><span style="font-size:130%;"></span></p><p><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#330033;">Nosso <u>novo programa de estudos</u> tem como proposta o 'Despertar Feminista', e temos como proposta pra uma nova leitura de textos alguns como:</span></strong></p><p><span style="font-size:130%;">- Introdução e Capitulo III (O Mito) de 'O Segundo Sexo' de Simone de Beauvoir</span></p><p><span style="font-size:130%;">- "Tranformar o silêncio em Linguagem e Ação de Audre Lorde</span></p><p><span style="font-size:130%;">- "O Pessoal é Politico" de Carol Hanisch (tradução por nós e posterior disponibilização.</span></p><p><span style="font-size:130%;">- Capítulos "Trabalho" e "Trabalho Doméstico" d'A Mulher Inteira de Germaine Greer</span></p><p><span style="font-size:130%;color:#330033;"><strong>Tudo Disponibilizado na pasta 241 do xerox da reitoria.</strong></span></p><p><span style="font-size:130%;color:#330033;"><strong></strong></span></p><p><span style="font-size:130%;"><strong><em><span style="color:#330033;">Feliz 2010 e Mãos à Obra!!</span><br /></em></strong></span></p><p><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#330033;"><em></em></span></strong></p><br /><p><strong><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#330033;"></span></strong></p>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-44615385521444666222009-11-22T07:55:00.000-08:002009-11-22T08:00:37.148-08:00ATO 25 DE NOVEMBRO: Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidqkyyX-jdzXpED0e44Nnu42Nk_hxvhy2iT3OIwHQDsSEshrGYewEwujG3arHl3TpUkJlg2mNc8fLpm6jM0LWF7q5cgvqdJRPwTW8vrnxO5uGpzMTd-SRjrp-ICnvae3Jn9xuSYhmXhPI/s1600/basta!!!.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406957721169539970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 133px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidqkyyX-jdzXpED0e44Nnu42Nk_hxvhy2iT3OIwHQDsSEshrGYewEwujG3arHl3TpUkJlg2mNc8fLpm6jM0LWF7q5cgvqdJRPwTW8vrnxO5uGpzMTd-SRjrp-ICnvae3Jn9xuSYhmXhPI/s320/basta!!!.JPG" border="0" /></a><u><strong><span style="font-family:trebuchet ms;">25 de novembro é o dia internacional de COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.<br /></span></strong></u><br /><span style="font-family:courier new;"><span style="font-size:85%;">Mulheres vem sofrendo a violência dos homens presentes em suas vidas (companheiros, pais, irmãos, filhos) há alguns séculos, e cotidianamente, muitas vezes em silêncio e culpadas por acontecer, ou muitas vezes sem saber reconhecer como uma violência e especialmente contra elas, por serem mulheres. Só recentemente e nos últimos anos, a agressividade social e individual contra nós está sendo nomeada e combatida, com o avanço dos movimentos sociais, feministas e de mulheres, muita coisa avançou no sentido de reconhecer como uma forma específica de privação dos direitos ao exercício da cidadania.<br /><br />São 3 mulheres assassinadas por semana em Curitiba e Região Metropolitana, mães de família, trabalhadoras, jovens ou não, pelas mãos de seus maridos e companheiros. Segundo os dados do DataSus, a cada 4 minutos uma mulher é agredida no Brasil. Essas cenas estão acontecendo o tempo todo e agora, e muitas dessas violências acabam por ter um fim trágico, com a morte das mulheres que a sofrem.<br /><br />A raíz dessa violência está na desigualdade de poder entre homens e mulheres, e numa forma de controle social exigida pela lógica própria ao sistema patriarcal.<br /></span></span><br /><strong>O Coletivo de Ação Feminista de Curitiba estará realizando um ato nesse dia e convida a todas para participarem:<br /></strong><br />das 11:30 às 13:30 na Boca Maldita (rua XV).<br />das 17:30 às 19:30 na Praça Rui Barbosa.<br /><br />Venha se somar à essa luta!!<br /><br />mais informações: <a href="mailto:acaofeminista@gmail.com">acaofeminista@gmail.com</a></div><br /><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406958345744520242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJTNSrxJbP9b_KnG36PojQXSCxizoQcxbiA8PWuS5XvJ7Izx9Ua43fx5ywLIx-opCH7lvjjMtOq7OSuiGrHP2fao_RA7HmecmwxUh6slLAgUbS4LEjMuNheXNxFWQAzJ1rfsyrG9mDzXk/s320/DIA25copy.gif" border="0" /></div>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-13483895366019868972009-11-19T13:30:00.000-08:002010-02-06T16:45:35.127-08:00DorOs motivos para a tristeza das mulheres não devem ser depreciados ou refutados, nem materialmente alterados por mudanças paulatinas nas circunstâncias econômicas e sociais. A tristeza da mulher deriva de sua impotência. Esta a torna vulnerável a toda uma série de infortúnios que a pressionam eternamente. Seu dever, ela aprende todos os dias em milhares de fontes, é atrair, isto é, ser julgada atraente por outros cujas reações não pode ditar. Ela confia em que basta ser uma pessoa simpática, uma boa garota, e descobre que isso não basta. Esforça-se com afinco, sai-se bem na escola, ganha fama de inteligente, e só os professores gostam dela. Convence-se de que não é linda, pelos padrões e estereótipos que se vêem em todos os lados. Mesmo que seja linda, não o será por muito tempo. Se tiver algum sucesso em atrair, quando a idade a marcar, está condenada a perder suas vitórias e permanecer provada delas. Hoje, as adolescentes já sentem que seu corpo amadurecendo é matronal demais e esperam rejeição. O fracasso da ligação com um par equivale ao fracasso em tudo. A mulher que nunca se acasalou deve sofrer. Se já, e foi abandonada, fica desolada. A manutenção do elo com um par muito frequentemente exige a obliteração gradual de seu eu individual. "Quero fazê-lo feliz", diz, sem saber que, se ele não é feliz, isso tem menos a ver com ela do que com qualquer dos outros fatores na vida dele. Se tenta tratar os homens como os homens tratam as mulheres, endurece-se e mancha a sua auto-imagem. Se não tem filhos, fica decepcionada; se tem, está sentenciada a longos períodos de isolamento em casa com aquele filho e ser a única responsável por quaisquer problemas que a criança possa enfrentar. Quando o filho cresce, ela não tem o direito de permanecer em contato intimo com ele e precisa sofrer essa perda. Se interrompe uma gravidez, também tem que aguentar o remorso e lutar. Talvez encontre satisfação no trabalho, se tiver muita sorte de ter um que valha a pena. Pobreza, trabalho maçante e solidão são razões válidas para a tristeza; além e abaixo, longe do alcance de todas elas, está o amor não correspondido. Amor do pai, do companheiro, do filho, todos para a vasta maioria das mulheres permanecem não correspondidos. Os entes queridos de uma mulher são o centro de sua vida; ela tem de aceitar ficar distante do centro da vida deles.<br /><br />(...)<br /><br />Por trinta anos tentamos dirigir o movimento feminista com base na raiva das mulheres, mas elas nunca se apresentaram em quantidades suficientes para imperlir-nos para a frente. Se pudermos encontrar meios de colher a energia da dor oceânica das mulheres, moveremos montanhas.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Quero ser a garota mais surpreendente<br />Amo-o tanto que o amor vira apenas ódio<br />Simulo com tanta realidade que fico além da simulação<br />Algum dia você vai sofrer como eu sofro<br /></span>(Hole)<span style="font-style: italic;"><br /><br /><br />(G. Greer - A mulher inteira)<br /></span>cris ♀http://www.blogger.com/profile/09025756322808051584noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-52007240308811286842009-11-03T19:27:00.000-08:002009-11-03T19:53:42.615-08:00[informes] Oficina de Auto-defesa feminista para mulheres (Wendo) dia 8 de novembro / exibição do filme STONEWALL dia 4<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiejWsPkRMA7gf6B1o3vYZIIzEa8mAA1La55pbu6t_v0tIKNp3w3N7ptrDHJgxD91Z8-XcQVHKHqa4wsQj_q2V6uhEJ-G4MpEZzAPempIzzDa0zZTm_7JfJKer2B48CFCLe-v4qLJaYi_CI/s1600-h/4062246489_88be1c8a3d_o.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400085618655589538" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 256px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiejWsPkRMA7gf6B1o3vYZIIzEa8mAA1La55pbu6t_v0tIKNp3w3N7ptrDHJgxD91Z8-XcQVHKHqa4wsQj_q2V6uhEJ-G4MpEZzAPempIzzDa0zZTm_7JfJKer2B48CFCLe-v4qLJaYi_CI/s320/4062246489_88be1c8a3d_o.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div>No domingo dia 8 de Novembro haverá oficina de iniciação ao Wendo – Autodefesa Feminista. Esta oficina é direcionada para mulheres a partir de 16 anos de idade, que têm interesse em conhecer técnicas básicas de defesa pessoal, através de uma perspectiva feminista.<br />Se desejarem, após esta oficina podem integrar o grupo de treino, no qual praticamos técnicas mais avançadas.<br />Inscrições: wendo.cwb@gmail.com<br />Telefones: 9638-9067ou 9679-4180<br />ATENÇÃO! AS VAGAS SÃO LIMITADAS!!<br /><br />Se você se inscrever e não puder comparecer, favor avisar com 48 horas de antecedência para não tirar a vaga de outra mulher.<br />A colaboração com os custos da oficina é voluntária e a quantia fica a seu critério! Por favor, não deixe de vir se não puder contribuir!<br />Recomendamos o uso de roupas leves e confortáveis. Pedimos a todas que tragam seus canecos de casa, para evitarmos desperdício de copos plásticos.<br /><br /><br />Horário: das 16:00 às 18:00 h.<br /><br />Tolerância máxima de 10 min.<br /><br />Após, não será permitida a entrada.<br /><br />Pedimos que chegue um pouco mais cedo para nos organizarmos.<br />LOCAL: C.E.U.C (Casa da Estudante Universitária de Curitiba)<br />Rua Gal. Carneiro 360, Alto da Glória, ao lado da Reitoria e prédio do DCE.<br />- - - - - - - - - - - - - - - -<br />O Wen-Do é uma autodefesa que surgiu no Canadá nos anos 60, feito por mulheres e para mulheres. Reúne técnicas fáceis para que possam ser usadas de forma efetiva, sem necessidade de força ou condicionamento físico.<br />Mas não se trata apenas disso; é uma prática que faz com que as mulheres reflitam sobre a violência de gênero em diversos aspectos (físicos, psicológicos, etc.) e, assim, aprendam a se prevenir e a se defender. É um espaço para o fortalecimento global das mulheres!<br />Sua Filosofia é que todas as pessoas têm o direito de viver uma vida livre de violência, ameaças e insultos – seja em situações extremas ou mesmo no dia-a-dia – pois isso não deveria “ser normal”. Assim, nossa meta é fazer do mundo um lugar seguro para uma mulher!<br />O Wen-Do é, acima de tudo, uma prática solidária!<br />Saiba mais em <a href="http://www.wendobrasil.com/wendocwb/">www.wendobrasil.com/wendocwb/</a> </div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>-------------------------------------------------------------</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_yzozL1tCN9g/SvD6s_Uc0SI/AAAAAAAAAKo/UGUTQEbUG4I/s1600-h/flyer_copy2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400091604035621154" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_yzozL1tCN9g/SvD6s_Uc0SI/AAAAAAAAAKo/UGUTQEbUG4I/s320/flyer_copy2.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div><strong>[outros informes]</strong></div><br /><div>por <a href="http://www.blogger.com/www.coletivostonewall.blogspot.com"><strong>Coletivo Stonewall</strong></a>:</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;">Dia 4 de novembro (esta Quarta-feira) venham assistir ao filme STONEWALL e conhecer o coletivo!</span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;"></span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;">Vamos passar o filme no museu da UFPR da Santos Andrade - o MUSA - que conta a historia do bar Stonewall onde começou a desencadear a mais massiva luta LGBTT da história!!!</span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;"></span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;">Hora: 19:00h</span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;">Local: Museu de artes UFPR</span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;">Trav. Alfredo Bufren, 1403 andar.</span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;"></span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;">Dia 07 de novembro: Primeira reunião do coletivo de Sábado.</span></div><br /><div><span style="font-size:85%;color:#330033;">Para aqueles que não podem se reunir com a gente em dia de semana e querem participar, o coletivo se reunirá alem das quartas-feiras às 17:30 na reitoria, também dois sábados por mês.Esta primeira será no campus da federal do Botânico no Centro Academico de Fármacia (CAF) a partir das 16:00h.</span></div></div>Ação Feminista Curitibahttp://www.blogger.com/profile/10067092886900245962noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-66527038833656838462009-10-13T17:53:00.000-07:002009-10-13T18:45:04.186-07:00Declarar Independência da Revolução Sexual<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCKl2vIyWl2EdAjPSkobJaKByfC-fk2XgEBBd-N6QpckiuzqRSTTP7mfxlGJ4oLfJ85JtsOL1g9SZo5acHduRLlaCp10Zv-zoXqN_Ep8S6dmRRHcqdYRdxSuttxqL6ScpFTdm3oNOVrjM/s1600-h/ATcAAACUPCi624VdzZyg2Zv66_1715amwleVSm5H88f4KdHXT4RxQILbYL7vaoKBKxXvxP71FnV0JdsRi76aibHPckiAJtU9VD6PKTPn7HnoCOq0AEoiPi_Zhlvwg.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392256961168813666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 212px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCKl2vIyWl2EdAjPSkobJaKByfC-fk2XgEBBd-N6QpckiuzqRSTTP7mfxlGJ4oLfJ85JtsOL1g9SZo5acHduRLlaCp10Zv-zoXqN_Ep8S6dmRRHcqdYRdxSuttxqL6ScpFTdm3oNOVrjM/s320/ATcAAACUPCi624VdzZyg2Zv66_1715amwleVSm5H88f4KdHXT4RxQILbYL7vaoKBKxXvxP71FnV0JdsRi76aibHPckiAJtU9VD6PKTPn7HnoCOq0AEoiPi_Zhlvwg.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:78%;color:#666666;">Ti Grace Atkinson, escritora feminista dos 70 famosa por questionar a 'institucionalidade' de determinadas práticas sexuais, à esquerda, com membras do 'Feminists' em demonstração frente à Licença de Casamento de Manhattam. 'Sexo está super estimado', ela diz. 'Se um dia tivermos que escolher entre sexo e liberdade, não haveria dúvida, eu tomaria Liberdade'.</span><br /><br /><div><span style="color:#330099;">Independência da Revolução Sexual<br />Dana Densmore (Publicado em Radical Feminism, Anne Koedt, Ellen Levine, Anita Rapone, eds. [Quadrangle, 1973])<br /><br />Nós seres humanos não somos criaturas que surgem da terra, com nossa integridade completa e imutável, nosso poder de decisão livre e objetivo. Nós somos não somente influenciados pelo meio, somos condicionados e construídos por ele.<br /><br />Desejos e até necessidades podem ser criados. Estamos todos acostumados com as técnicas engenhosas da Madison Avenue para gerar insegurança a fim de oferecer seu produto ou serviço como forma de sanar essa insegurança. As técnicas mais eficientes se concentram em nossos medos de não sermos aceitos socialmente, não sermos amados, não sermos sexualmente atraentes.<br /><br />As sementes da insegurança já existem em uma sociedade cuja ideologia do individualismo isola as pessoas e coloca a culpa no indivíduo por toda inadequação e fracasso. Nós ouvimos constantemente as variações nesse tema. Elas são utilizadas para não admitir que algo poderia estar errado na forma que a nossa sociedade está construída. "Se você não consegue se adequar bem na vida, o problema é seu: talvez ajuda profissional seja necessária." "Não tente mudar o mundo --é melhor libertar sua mente."<br /><br />E nós ouvimos isso como resposta à ameaça da libertação feminina: "Você deveria se sentir intimidada ao ser rebaixada pelos homens."; "Deixe sua família se ela é tão opressora assim."; "Se você não gosta de jeito que seu amante te trata, você pode sair da cama."; "É sua própria culpa se você não consegue um bom trabalho --você se permitiu ser desencorajada, você escolheu os cursos mais fáceis e 'femininos' na faculdade."<br /><br />A suposição implícita em todos esses discursos é a da ideologia individualista de que se você é incapaz de fazer algo que é teoricamente possível (ou presumidamente possível em teoria) é devido a uma dificuldade pessoal e, consequentemente, sua reclamação não é válida. Isso isola as pessoas e tende a deixá-las inseguras. Frequentemente elas chegam ao ponto de desprezar a si próprias, porque enxergam em si mesmas tantas supostas fraquezas e problemas psicológicos que as impedem de serem felizes, bem-ajustadas e eficientes. Essa é uma característica de nossa sociedade que isola a todos nós, não apenas as mulheres. No entanto, mulheres, sendo as mais oprimidas, são mais forçadas a se culpar por sua impotência e portanto são as que mais se desprezam, as mais isolodas e que sentem mais medo e ansiedade de que ninguém as irá amar.<br /><br />O próprio isolamento que a ideologia individualista impõe nos faz desejar ainda mais ser amadas e aceitas, e temer ainda mais não ser dignas de amor. Mas nós não conseguimos escapar do medo de não sermos amadas. "Quem que iria me querer?", nós nos perguntamos; "Eu tenho todas essas nóias." A solução oferecida a todas essas questões é geralmente a de se abrir até que você acabe se fundindo a outra pessoa de forma altruísta. Em muitos casos isso significa explicitamente sexo. Mas todas as soluções apontam para sexo de uma forma ou outra. Sexo torna-se mágico, ganha uma vida própria tornando qualquer coisa interessante, fazendo com que tudo valha a pena. É por isso que nós passamos horas provando micro-vestidos, nos enchendo de correntinhas, colocando lingeries de renda e aplicando maquiagem.<br /><br />É nisso que muitas garotas que poderiam estar lutando pela libertação feminina estão empregando suas preciosas energias e buscando como uma parte indispensável de suas vidas. Elas gastam e dissipam seu tempo valioso, talentos e forças em tentativas de ser atraentes para os homens, e para resolver questões com seus amantes de forma que o "amor" seja menos degradante. E com muita frequência tudo que elas colhem é desmoralização, ego ferido, exaustão emocional.<br /><br />Sob a bandeira de "não negar nossa sexualidade" e apontando para a repressão do passado, quando às mulheres foi negado o direito a qualquer prazer em seus corpos, muitas de nós agora adotamos a sexualidade e suas expressões sem nenhum critério. Como se o excesso no presente pudesse compensar a privação no passado. Como se mesmo a total satisfação sexual pudesse mudar alguma coisa. Exceto... é isso mesmo? --exceto o medo que sentimos sozinhas à noite, de que talvez sejamos mesmo as loucas neuróticas e sexualmente frustradas que nossos caluniadores nos acusam de ser. Será que estamos buscando satisfação sexual tão avidamente porque precisamos provar que nossas políticas não são simplesmente resultado da falta de uma boa trepada?<br /><br />Daí tem a questão dos orgasmos. Dentre aquelas que nunca foram bem-ajustadas e mulheres o bastante para se induzirem a um orgasmo enquanto são vaginalmente estimuladas por um homem, há algumas que, ao descobrirem que sua vergonha e angústia não são algo raro mas extremamente comum e devido a fatores anatômicos, reagem a essa descoberta com o sentimento de que elas devem compensar exigindo toda a satisfação física que elas têm proporcionado aos homens todo esse tempo esquecendo delas próprias.<br /><br />O que nós perdemos não foi apenas X oportunidades de prazer físico. O sofrimento que inúmeras mulheres suportaram porque lhes foi dito que se elas não tivessem orgasmos vaginais elas eram frígidas --que eram neuróticas, egoístas, não-femininas, sexualmente inadequadas, incapazes de relaxar e se doar e secretamente ressentiam do poder de seus maridos e os invejavam --esse sofrimento é imenso e desolador.<br /><br />A liberação da igualdade sexual e o direito ao prazer sexual é a solução para o futuro. Mas há alguma solução para o passado? Seria uma solução sair por aí e colecionar orgasmos a fim de compensar por todos os anos de frustração e auto-depreciação? Eu penso que você não consegue compensar por todo aquele sofrimento, e certamente não através de uma mera sensação física. E quanto às recompensas psicológicas de finalmente obter o que me é devido, eu não consigo sentir nenhum triunfo nisso, especialmente quando eu ainda estou lutando contra velhos hábitos e antigas culpas que permanecem mesmo depois que o intelecto e a vontade tenham seguido em frente.<br /><br />A pior parte é que mesmo com a perfeita satisfação sexual e prazer mútuo livre de culpa, nós ainda somos oprimidas. Afinal, algumas mulheres conseguiram ter orgasmos vaginais todo esse tempo, e elas ainda eram oprimidas; de fato, era assim que você deveria atingir o orgasmo -- rendendo-se completamente à vontade do homem, amando ser uma mulher e tudo que isso implicava. Relações sexuais no mundo atual (e talvez em toda a história) são opressivas. O fato de seu amante lhe dar um orgasmo muda apenas uma pequena parte dessa opressão (mais precisamente aquela que dita que você deve se enxergar como uma criatura a qual somente é permitido o prazer silenciado, sensual, semi-masoquista de ser fodida e nunca o prazer ativo e transcendente do orgasmo).<br /><br />Se essa fosse a única injustiça, ou mesmo a maior injustiça feita a nós, nós estaríamos muito bem, de fato. Na verdade, nós provavelmente seríamos capazes de suportar sem problemas, certamente sem toda essa angústia e auto-depreciação. É a opressão e degradação generalizadas que sofremos no mundo que faz com que sejamos humilhadas no ato sexual, como a Simone de Beauvoir aponta. Se não fosse pelo sentimento de inadequação e impotência que aprendemos em todos os outros aspectos de nossas vidas, nós chutaríamos nosso amante da cama se ele fosse arrogante, não atencioso ou rude.<br /><br />Alguns homens lavam a louça toda noite. Isso não torna suas esposas livres. Pelo contrário, isso é apenas mais uma coisa pela qual ela deve ser grata a ele. Ele, no poder e glória de sua masculinidade, dignou-se a fazer algo para ela. Nunca significará mais que isso enquanto as dinâmicas básicas de poder não mudarem. Enquanto os homens constituírem a casta superior e mantiverem o poder político na relação de classe entre homens e mulheres, será um favor que o seu amante estará fazendo a você, não importa o quanto autoritariamente você o exija. E além dessas pequenas atitudes, nada mais precisa ser mudado.<br /><br />Mas a questão não é apenas o orgasmo. Não nos era nem permitido envolver-nos em intercurso sexual sem perder a dignidade social e o respeito dos homens. Não nos era permitido amar, trepar, gostar de trepar, nem mesmo com nossos maridos. Ordenava-se aos maridos que amassem suas esposas, e às mulheres que obedecessem seus maridos. Era cruel e insuportavelmente hipócrita.<br /><br />Mas independente do que nos foi negado no passado, não se pode dizer que o acesso ao prazer sexual nos é negado agora. Nosso "direito" a ter prazer com nossos corpos não nos foi somente concedido; é quase uma obrigação. De fato, as coisas foram invertidas ao ponto de que o "fato" (na verdade um artifício para confundir) de que nós não fazemos sexo é cochichado e usado pelos homens para desencorajar "suas" mulheres de se relacionarem conosco. Essa é uma mudança que me faz rir toda a vez que penso no assunto. O que a "Ask Beth" pensaria disso! Como os homens conseguem dizer isso com uma expressão séria? Eles devem realmente se sentir aterrorizados com a idéia de perder o poder para definir o que é apropriado para mulheres direitas. (Visto que esse poder é justamente o que estamos questionando.)<br /><br />O direito que é um dever. Liberdade sexual que não inclui liberdade para recusar sexo, recusar ser definida a todo momento por sexo. Sexo se torna uma religião, existindo independentemente dos indivíduos que compartilham de sua consumação física particular. A mídia nos bombardeia com isso. Sexo está em todo lugar. Nos é forçado garganta abaixo. Ele é o grande procedimento padrão que nos mantém em nossos lugares. É o que torna interessantes nossas vidas miseráveis. Em todo lugar nós somos objetos sexuais, e nossa própria satisfação simplesmente aumenta nossa atraência. Nós somos sensuais. Nós usamos minissaias e blusas transparentes. Nós somos sexy. Nós somos livres. Nós andamos por aí e vamos pra cama quando bem entendemos. Essa é a auto-imagem que construímos em nós por toda a publicidade e a mídia. Ela é muito eficiente. E muito proveitosa. Ela nos mantém em nosso lugar e nos sentindo "felizes" (a liberdade para consumir, consumir, consumir, até que a gente engula o mundo). Nos faz parecer livres e ativas (ativamente, livremente, nós pedimos sexo aos homens).<br /><br />E as pessoas parecem acreditar que a liberdade sexual (mesmo quando é apenas a liberdade de oferecer-se ativamente como um objeto concordante) é liberdade. Quando os homens nos dizem, "Mas vocês já não estão livres?", o que eles querem dizer é, "Nós dissemos que tudo bem vocês nos deixarem fodê-las, que a culpa era neurótica, que castidade é perda de tempo; vocês já estão praticamente dando na rua, o que mais vocês querem ou podem aguentar?". A suposição não-declarada por trás desse equívoco é que mulheres são seres puramente sexuais, corpos e sensualidade, máquinas de foder. Portanto liberdade para mulheres somente poderia significar liberdade sexual.<br /><br />Liberdade espiritual, liberdade intelectual, liberdade de invasões de privacidade e insultos de estereótipos degradantes --essas são apropriadas apenas para homens, que se importam com elas e conseguem apreciá-las. A mulher, lembre-se disso, é um ser sexual, afável, emotivo, expressivo, altruísta, próximo à natureza, físico, aprisionado pela assustadora, repugnante, deliciosa, tão efêmera carne. Para tal criatura, atrever-se no território da transcendência é indignante, impensável, polui os reinos puros e elevados do arbítrio e espírito, onde ascendemos acima da carne.<br /><br />Infelizmente, os oprimidos frequentemente adotam as psicoses da classe dominante, transformadas, por vezes, ao ponto que elas não mais parecem projeções perversas e intelectualmente disonestas mas uma aceitação razoável da realidade (e para os oprimidos, a realidade é de certo modo o que a classe dominante acredita). Então nós reconhecemos que possuimos algum intelecto, e talvez até o utilizemos abertamente com homens tolerantes ou sofisticados. Mas também reconhecemos que, uma vez que somos mulheres, nós somos afáveis, emotivas, expressivas, altruístas, próximas à natureza, por vezes regidas por nossa sensualidade, nossa profunda, inegável sexualidade.<br /><br />Há recompensas nisso para nós. Ao nos perdermos em entrega sexual nós despertamos naquele homem poderoso, racional, rígido, sem emoções e analítico a necessidade desprezível, total, frenética da carne à qual ele gosta de se pensar superior. E não há dúvidas que para uma mulher o amor sexual contém como forte componente o desejo de tornar-se poderosa ao se unir com o poderoso. Ela vê a si própria como impotente e ineficiente, a ele como poderoso e competente. Ela anseia por aquela sensação de competência e a confiança que ele possui por saber que o "mundo é dele". Na intimidade e êxtase do sexo ela espera perder a si mesma, fundir-se a ele de forma que tornem-se um só.<br /><br />Crianças que ouvem repetidamente que são mentirosas ou ladras tornam-se mentirosas ou ladras. Pessoas que ouvem repetidamente que são loucas tornam-se loucas. Se você ouve repetidamente que você é um ser que possui necessidades sexuais profundas, é bem provável que você descubra que possui realmente. Particularmente quando outras formas de expressão são proibidas ou desencorajadas. Particularmente quando é enfatizado que aquelas que não possuem essas necessidades são frígidas, neuróticas, sexualmente desajustadas (o que para uma mulher significa essencialmente desajustada), secas, estéreis, dignas de pena.<br /><br />Esse estereótipo também acaba se concretizando. Uma mulher que não sente prazer no sexo, por qualquer motivo (seu marido, talvez, lhe é repulsivo por sua atitude como amante ou por conta do desprezo que ele demonstra por ela fora da cama), pode se tornar amarga acreditando que lhe falta a sua satisfação feminina, o grande prazer avassalador que faria com que todos os sofrimentos de ser mulher valessem a pena. É inútil afirmar que não somos programados para desejar sexo, buscá-lo, necessitá-lo. Mesmo quando sabemos que algo é falso nosso condicionamento nos leva a continuar agindo de acordo. Nesse caso, é muito difícil até mesmo de separar o que é verdade do que é falso.<br /><br />Uma mulher com quarenta e poucos anos me escreveu: "Agora eu percebo tudo sobre isso ser um instinto, mas eu acho que há algo a mais nessa história. Quando eu reflito sobre minhas experiências passadas, raramente consigo localizar uma vez em que fui compelida por uma necessidade interna. Eu não estou dizendo que se eu não trepasse por um longo período (o que nunca aconteceu comigo), eu não teria o instinto, mas estou dizendo que nós precisamos de alguma prova do quanto é necessário porque eu suspeito que até o mínimo é muito, muito inferior ao que é imaginado... Eu sei que me convenci a fazer sexo na maioria das vezes provavelmente buscando aquele 'orgasmo arrebatador', que talvez fosse uma mentira de qualquer forma. E se ninguém tivesse me apresentado aquelas palavras com as quais eu me convenci? Eu começo a desconfiar de tudo. Me lembra daquela frase do Notas Do Primeiro Ano: às vezes você prefere jogar ping-pong."<br /><br />Sem dúvidas há algumas vontades inatas, ou ao menos propensões. Mas uma propensão pode ser construída culturalmente de forma a se tornar uma obsessão ou culturalmente eliminada, às vezes simplesmente por não ser encorajada. Eu pessoalmente suspeito que alguma forma de desejo sexual pode ser inata. Seres humanos se reproduziam antes de possuírem uma organização social elaborada institucionalizando o intercurso sexual e antes dos anúncios coloridos de uma página inteira em revistas impelindo mulheres a "tornar-se algum corpo". ["Be Some Body"]<br /><br />E se de fato esse desejo não é tão forte assim, poderia ainda ser bom mantê-lo (encorajá-lo) se ele propicia às pessoas prazer físico ou prazeres de intimidade. Mas deve-se considerar que deve ser prazeroso a ambas as partes, sempre: o que significa que nunca deve ser institucionalizado por lei ou cultura. E se é um "instinto" básico sentido tanto por homens quanto mulheres, não há necessidade de institucionalizá-lo para garantir sua sobrevivência.<br /><br />O que "enxergamos" quando olhamos para dentro pode corresponder muito pouco à realidade. Estamos saturadas por uma história em particular sobre o que há lá dentro. Além do mais, nós fomos saturadas por isso durante todas as nossas vidas, e isso nos condicionou e nos tornou o que somos. Nós sentimos que precisamos de sexo, mas a questão é muito confusa. O que é que precisamos realmente? São orgasmos? Intercurso? Intimidade com outro ser humano? Toques? Companheirismo? Bondade humana? E nós "precisamos" fisicamente ou psicologicamente?<br /><br />O intercurso, no sentido do ato físico que é o objetivo final de tanta ansiedade, estratégias e desgaste, não é necessariamente o que nós estamos anseando, não mais do que, nos casos mais óbvios, é a publicidade de produtos para consumo que gera um anseio neurótico por aquilo. Fisicamente, há uma certa tensão objetiva e liberação, ao menos para o homem, quando a excitação leva ao orgasmo. Com uma mulher mesmo essa questão física é muito menos definida: a maioria das mulheres não tem orgasmos no intercurso, e muito poucas sempre os têm. Eu acho que todas concordaríamos que não é esse o objetivo ao irmos para a cama com um homem. De qualquer forma, um orgasmo para a mulher não é uma liberação no mesmo sentido que é para o homem, uma vez que somos capazes de atingir um número indefinido de orgasmos, permanecendo excitadas o tempo todo, limitadas somente pela exaustão. A liberação que sentimos, portanto, é psicológica. A tensão psicológica de conseguir esse homem, de possui-lo intimamente de uma determinada maneira, é liberada quando nós o "possuímos" através do orgasmo dele. Nós então sentimos o prazer da proximidade porque ele está mais aberto a nós (desde que ele esteja realmente aberto e não simplesmente vire para o lado e durma, ou se levante da cama para se ocupar com alguma outra coisa, sua atenção facilmente desviada agora).<br /><br />Sem negar que sexo pode ser prazeroso, eu sugiro que o que realmente procuramos é proximidade, união, talvez algum tipo de abstração de si própria que dissolva o terrível isolamento do individualismo. O argumento do prazer não me impressiona muito. Muitas coisas são prazerosas sem que nós pensemos que não podemos viver sem elas, até mesmo num contexto revolucionário. Eu consigo pensar em certas comidas, certas músicas, certas drogas cujos prazeres físicos proporcionados podem ser equiparados até mesmo a sexo bom.<br /><br />Além disso, a destruição do sentimento de isolamento através da comunicação, comunidade, bondade humana, e lutas em comum podem todas ser encontradas em outras mulheres à medida que se trabalha em conjunto na luta contra a opressão. Com outras mulheres vocês são mais do que amigas, vocês são irmãs. Seria um erro descartar rapidamente a força espiritual que pode ser obtida da irmandade, ou superestimar o abrigo nos braços de um homem, só porque este é, tradicionalmente, o único refúgio permitido à mulher.<br /><br />O que eu quero sugerir não é que sexo é por natureza mau e destrutivo, mas que não é uma necessidade física absoluta: a suposição de que é uma necessidade física absoluta é que é ruim, e os padrões gerados por essa suposição é que são destrutivos. A maioria de nós reconhece que relações sexuais frequentemente se mostram ruins e destrutivas numa sociedade onde a desumanização, exploração e opressão das mulheres estão tão profundamente arraigados na cultura. O que nós buscamos é a exceção, o caso raro no qual temos, ou pensamos por um tempo que poderíamos ter, o cara certo e as circunstâncias certas.<br /><br />Mas até mesmo no amor somos limitadas quando acreditamos que precisamos trepar para expressar amor. Nós somos programadas a pensar que não apenas sexo é o único modo de demonstrar ou provar nosso amor, mas que é o único (ou melhor) modo de expressá-lo. E nessa sociedade perigosa e alienante nós nos sentimos sempre muito ansiosas para demonstrar, provar, e expressar nosso amor, e a esperar que a afeição de nosso amante seja demonstrada, provada e expressada para nós. Para homens isso é duplamente tentador uma vez que sexo para eles é a única ou melhor maneira de provar ou expressar sua virilidade, tanto pela demonstração de potência sexual quanto pela imposição de sua vontade sobre uma mulher.<br /><br />Considerando que isso é verdade, portanto, nós somos condicionados a essa forma de expressão e nos voltamos a ela sem pensar. Mas nós precisamos desenvolver novos meios não-sexuais de se relacionar com pessoas, com homens e mulheres. A obsessão pela sexualidade genitalizada, e trepar em particular, nos afasta de um mundo de possibilidades enriquecedoras. Nós pensamos que amor é amor sexual, amor sexual genitalizado. Portanto nós não podemos amar mulheres ou homens com os quais não estamos sexualmente envolvidos ou interessados. Afetuosidade também é relacionada com sexo genital e com exceção de crianças, animais e alguns parentes próximos, todo afeto físico deve se limitar ao parceiro sexual masculino. Até mesmo comunicação, contato humano e compreensão presumidamente apenas estão disponíveis na intimidade do contato sexual genital.<br /><br />Todo desejo de amor, companheirismo, afeto físico, comunicação e bondade humana se traduz portanto como desejo por sexo. Isso é pateticamente restrito, incrivelmente limitante. Especialmente já que se pode questionar justificadamente se é ou não comum obter essa comunicação, essa bondade humana, esse companheirismo e afeto que buscamos. É o que queremos, ok, mas nós precisamos questionar, da mesma forma que questionamos o medicamento que promete bem aquilo que queremos: ele realmente faz isso? E se não, talvez seja na prática uma fraude.<br /><br />De fato, como mulheres frequentemente observam, sexo pode ser uma forma rápida de estragar um bom relacionamento. Ou porque o homem simplesmente não consegue tratá-la de igual para igual quando ele está tão envolvido, ou porque ele não sabe como tratar a mulher com igualdade em um relacionamento sexual, ou porque ele estava secretamente ou inconscientemente somente atrás da conquista o tempo todo.<br /><br />Outro problema é que homens têm uma visão diferente sobre amor e sexo que as mulheres e na maioria das vezes elas não sabem disso. Elas presumem que estão fazendo investimentos iguais ou similares. Estudos foram feitos sobre o que homens e mulheres pensam que é o amor, e o que o amor significa para eles. Afeto e companheirismo são os primeiros citados pelas mulheres, seguidos de segurança e outros elementos, e sexo aparece em oitavo lugar. Homens invertem essa ordem ao colocar sexo em primeiro lugar. Companheirismo e afeto são objetivos secundários para os homens. Essa orientação da parte deles, juntamente com as atitudes culturais (e medos) que os homens apresentam em relação às mulheres, fazem com que a relação de amor sexual seja um local inadequado para uma mulher buscar comunicação e entendimento humano.<br /><br />No entanto, contanto que sejamos capazes de fazer demandas claras em um relacionamento, insistindo que o homem cumpra certos requisitos ou então não ficaremos com ele, muito obrigada, nós poderemos sobreviver sem grandes sofrimentos. Os requisitos podem ser: (1) Ele está sexualmente interessado em mim, e não interessado em sexo com a pessoa que estiver disponível no momento. (2) Ele não é desinteressado em relação a mim além do sexo, ele é sensível, leal, talvez até me ame. (3) Ele me respeita como pessoa, está disposto a conversar comigo, não me intimida, não passa sermão ou menospreza minha opinião e projetos.<br /><br />É quando não estamos livres ou não nos sentimos livres para fazer essas demandas mínimas num relacionamento que problemas surgem. E não estamos livres quando estamos presas pelo falso condicionamento que decreta que precisamos de sexo. Não estamos livres se acreditamos nos avisos culturais ameaçadores de que ficaremos com "tesão" e frustradas e neuróticas e finalmente iremos secar como ameixas e teremos de abandonar qualquer esperança de sermos boas, criativas e eficientes. Nós não estamos livres se acreditamos que, como animais não-racionais, somos regidas por algo que não é apenas insintivo mas irracionalmente, irremediavelmente inevitável. Se acreditamos em tudo isso, então, devido à raridade de relacionamentos bons, saudáveis e construtivos entre homens e mulheres no mundo atual, nós seremos forçadas a aceitar, até mesmo buscar relacionamentos ruins e destrutivos nos quais somos usadas, nos quais aceitamos humilhação pelo privilégio de "usá-lo".<br /><br />Se fosse verdade que precisamos de sexo com homens, isso seria um grande infortúnio, que poderia praticamente condenar nossa luta. Felizmente, não é verdade. Quando buscamos sexo, é por uma escolha consciente e inteligente. Nós desejamos experimentar, através de intimidade, bondade humana, comunicação, fusão "de volta ao útero" e abstração, e sinceridade quase infantil. Nós fazemos sexo porque pensamos ser a coisa certa. Nós podemos estar erradas. Talvez pensemos que é a coisa certa porque acreditamos que nos tornaremos vacas neuróticas caso contrário. Mas não o fazemos porque somos seres sexuais que não podem "negar sua sexualidade". De acordo com esse argumento, ter sentimentos sexuais, ou uma energia que poderia ser rapidamente convertida em energia sexual e no entanto optar por não manter intercurso sexual e empregar essa energia em outra atividade que parece ter, no momento, mais prioridade, é "negar" nossa sexualidade.<br /><br />Isso é o que homens têm imposto a nós todo esse tempo. (Eles não aplicam a mesma lógica a eles mesmos.) Porque eles se relacionam conosco de forma sexual, eles concluem que somos seres sexuais. Se nós nos manifestamos de outra forma, então, algo está seriamente fora do lugar uma vez que estamos "negando" que somos primariamente seres sexuais. Mas, de fato, somente se formos seres meramente sexuais, exclusivamente sexuais, que optar por empregar nossa energia em outra atividade indicaria qualquer tipo de negação. (O grande cientista ou artista ou escritor que usa toda a sua energia no seu trabalho não está negando nada --isso seria insultá-lo; ele simplesmente percebe que o dia é curto e por enquanto seu trabalho é mais importante para ele.)<br /><br />Pessoalmente, eu reconheço que tenho sentimentos sexuais. Sua natureza e origem exatas estão abertas a debate, mas eu não tenho dúvidas de que exista uma realidade física objetiva pelo menos até um certo ponto. No entanto, somente eu irei decidir qual importância esses sentimentos têm em minha vida como ser humano. Nós não vivemos em uma sociedade ideal, e ideias ou estilos de vida "pós-revolucionários" podem muito bem retardar a revolução ou torná-la impossível. O fato de que, em uma boa sociedade, mulheres podem querer produzir crianças, ao menos até o aperfeiçoamento do útero artificial, não significa que eu deva ter filhos agora nas atuais condições. De forma parecida, a crença de que sexo teria um espaço em uma boa sociedade não significa necessariamente que devemos fazê-lo agora. A decisão deve estar baseada nas condições objetivas do presente.<br /><br />Permita-me dizer algo sobre as condições objetivas do presente. Nós somos pessoas deficientes vivendo num mundo ruim e destrutivo. Nós temos muito mais a fazer além do mero ato de viver. Há muito trabalho que precisa ser feito, e não, de forma alguma, somente o trabalho de libertar pessoas e promover uma revolução. Há o trabalho de nos reconstruirmos, aprender a nos conhecermos e reconhecermos nossos potenciais, aprender a nos respeitar e respeitar outras mulheres e trabalhar em conjunto. Nós devemos superar todos os padrões auto-destrutivos que aprendemos por toda uma existência feminina.<br /><br />Esse trabalho de recuperar a nós mesmas e promover uma revolução nas mentes de outras mulheres a fim de libertar todas nós é o trabalho mais importante. Se um relacionamento ou encontro sexual em particular é conveniente, apropriado e prazeroso, se não é degradante ou possessivo ou desgastante de alguma forma, você poderá decidir pela escolha de investir parte de seu tempo precioso nisso.<br /><br />Mas lembre-se do quanto precioso é o seu tempo, sua energia e seu ego, e respeite-se o bastante para insistir que as recompensas correspondam ao investimento.</span><br /><span style="color:#330099;"></span><br /><span style="color:#330099;"><em>tradução: créditos a Isa.</em></span></div><div><em><span style="color:#330099;">retirado de <a href="http://www.feminist-reprise.org/docs/densmore.htm">feminist-reprise</a>.</span></em></div>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-38699121725075856032009-10-09T09:46:00.001-07:002009-10-31T13:23:14.217-07:00PICNIC VEGANO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8eKpfPX0mPu2d0q41L6MEgMevqMIxLQ_MhrCUvK_3xY6xIs3CSYJ8LlWqOdUhHsx4yzzCiOT9eonE30FD0PFAsPYRGkCYgwa96ajFuedBJUHhbNfgYN9DQUFpYK1aEWvubBQtntVKpSk/s1600-h/pigpicnic+aument.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390642689874506914" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 351px; height: 400px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8eKpfPX0mPu2d0q41L6MEgMevqMIxLQ_MhrCUvK_3xY6xIs3CSYJ8LlWqOdUhHsx4yzzCiOT9eonE30FD0PFAsPYRGkCYgwa96ajFuedBJUHhbNfgYN9DQUFpYK1aEWvubBQtntVKpSk/s400/pigpicnic+aument.JPG" border="0" /></a><br /><div></div>L.http://www.blogger.com/profile/13143256064113796209noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-29474860134320731012009-10-06T16:38:00.000-07:002010-02-06T16:45:35.128-08:00Mulheres são seres humanos. Mulheres têm pelos.<span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:85%;" ><span style="font-family: arial;">Isso a ser escrito agora é apenas um relato bem simples. Espero que ajude quem ler a refletir um pouco, até porque acredito muito que a luta das mulheres por uma identidade diferente da imposta pelo patriarcado é algo a ser feito dia a dia.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Quando eu tinha 14 anos me deparei com a questão de me depilar. É quase como uma obrigação. Você nem mesmo sabe porque está fazendo, mas faz porque todas as meninas fazem, e porque todas as mulheres fazem. Fazem simplesmente porque devem fazer. Alguém gosta?</span><br /><span style="font-family: arial;">É engraçado, antes de simplesmente aceitar que se depilar é "mais higiênico" ou "mais bonito" ou "mais feminino", pensar sobre essas justificativas. Vamos a elas.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">"Mais higiênico": Todas as pessoas suam, e isso é importante para eliminar as toxinas do corpo. O quanto se sua depende muito mais de uma questão hormonal e de tipo de pele do que de se ter ou não retirado os pelos. Além disso, se ter pelos é "nojento", os nossos colegas humanos do sexo masculino devem ser a porquice personificada, porque eles tem muito mais pelos do que nós. Engraçado é que são eles mesmos os que reforçam essa ideia de que mulher "peluda" é nojenta... </span><br /><br /><span style="font-family: arial;">"Mais bonito": Beleza é relativo. Bonito pra quem? Para você mesma ou pra outrem? É difícil a contra-argumentação de "mas eu [i]acho[/i] mais bonito" ser independente de um "sentir-se bem" porque é aceita pelo outro (esse "outro" sem sexismo linguistico). Infelizmente isso é comum: como estamos sendo inseridas num padrão de beleza opressor, fazemos as coisas mais porque seremos aceitas, o nosso "sentir-se bonita" depende do que se define estereotipicamente como "bonita".</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">"Mais feminino": O que é "feminino"? Algo que é relativo a mulher. Tudo bem, mas esse "algo", quem escolhe? Quem determina? A mulher mesma? Nós determinamos que somos mais bonitas sem pelos, com um "</span><span style="font-family: arial;">belo sorriso, bons dentes, bonitos seios, longas pernas, bunda bochechuda, voz sensual"?<br /><br />Eu achava um saco me depilar. Aí quando me deparei com essa noção absolutamente radical de que muelhes não não seres castrados, mas SERES HUMANOS que é o FEMINISMO, parei com isso. Simples assim.<br /></span></span>cris ♀http://www.blogger.com/profile/09025756322808051584noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-43243966579632887432009-10-05T22:12:00.001-07:002009-10-05T22:25:24.578-07:00Fotos e materiais da intervenção na Parada da Diversidade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd4kTMIt3x-wY-N-bRTF82YAXsTZtBaj9zYhGdeTj948xRPLvPW1vMDIHCfe9Vz8tRiT3GqMDt6IS6a_lsRQp20eqFLjYwCikh7Tdhv2ey9GT1kh6-4nYMbXxiqpPvY61wwWe-U6_oBHlP/s1600-h/01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389334776222079762" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 180px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd4kTMIt3x-wY-N-bRTF82YAXsTZtBaj9zYhGdeTj948xRPLvPW1vMDIHCfe9Vz8tRiT3GqMDt6IS6a_lsRQp20eqFLjYwCikh7Tdhv2ey9GT1kh6-4nYMbXxiqpPvY61wwWe-U6_oBHlP/s320/01.jpg" border="0" /></a> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389337975604289330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 242px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaigs3e6X-uxLLqT3AHiLF80pGh9qHGO6pgLCzapCCgmwTeDXjm_0roD3V73zU1nEuWY6tHpEjXWmVcixkxH9CAcH2T4b3pZJ6d2IWyiO1k5dPeVfx6KUpsJGX-eXhwTayI9XhmLAFqAVh/s320/seusilencio.JPG" border="0" /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAaWOxTe_YCCVMYNe1ZxrMJyE-UBiqS9EJNd50NPUQr3rjglszQ5an0Q4w2Q8alHLK6-3VsDR3EoBLdNdrzd0wBrRyzBcA2AqHUI4hJgu33hP935Xf4KCIb-elIP_fvkighvXKU2i4XUfE/s1600-h/DSC02500.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389334548040197890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAaWOxTe_YCCVMYNe1ZxrMJyE-UBiqS9EJNd50NPUQr3rjglszQ5an0Q4w2Q8alHLK6-3VsDR3EoBLdNdrzd0wBrRyzBcA2AqHUI4hJgu33hP935Xf4KCIb-elIP_fvkighvXKU2i4XUfE/s320/DSC02500.JPG" border="0" /></a> <div><div><div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1LbK7W6eZr_Wwb1NjD86uTAheKCl2TESy6osoIaEla8-0t8_SzsXv4sqxCs4PJ5mV-kk6uL_zI0fb3D8St3yfKKD-IyxKIFpHe0BgSHjeEVn0vCWgyoan3O_uRcf38uzfSh_jKFANsDaX/s1600-h/09.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389334539206938594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 180px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1LbK7W6eZr_Wwb1NjD86uTAheKCl2TESy6osoIaEla8-0t8_SzsXv4sqxCs4PJ5mV-kk6uL_zI0fb3D8St3yfKKD-IyxKIFpHe0BgSHjeEVn0vCWgyoan3O_uRcf38uzfSh_jKFANsDaX/s320/09.jpg" border="0" /></a><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389334562152347138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfRcgyP7gDnpsTVbNcxyo5HQFOnUKz_Wxaf0fmd0YYwyyyldJq97b7Zw9wIvKxbwUwkeUjNdpNDEnVn1QbLEv0gU2uXsg4Wm5zHLDCMEs7Q_MLGR2lIbb81VzqBaSU9jkoFJAqXFDndPU2/s320/DSC02534.JPG" border="0" /><span style="font-family:arial;color:#000000;"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389342298454137394" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 266px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0OHttrespFYFb1xeeqB9MqWQPJ19MiWltSSRgSrVTgZCcTnZRzvGSNJZeaTFhS1h077X-m1ZtarnaePv0GJbS1qPiISQHoCWjg5X2kJpAEaSE8xUlRXogDum1eHU1hGYQUb2HgzP57Nez/s320/invisibilidade+c%C3%B3pia.jpg" border="0" />O CAF fez presença na Parada LGBT que aconteceu no 28 de setembro, trazendo como tema a <span style="color:#6600cc;">Visibilidade Lésbica e sua Saúde</span>, assim como nos uniformizamos em roupas pretas como forma simbólica de dizer nosso 'luto' pelos assassinatos crescentes de homossexuais no Paraná e também lembrar do dia latino-americano e caribenho de luta pela Legalização do Aborto.</strong></span></div><div><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div></div><div><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div></div></div></div><div><div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><strong></strong></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><strong></strong></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><strong></strong></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><strong></strong></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><strong></strong></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><strong>Achamos importante <span style="color:#6600cc;">ocupar espaços</span> e nos<span style="color:#993399;"> </span><span style="color:#6600cc;">fazer visíveis</span>, seja como mulheres feministas ou como lésbicas, atentando às nossas demandas, e lembrar da importância do movimento LGBT de se articular junto aos de direitos sexuais e reprodutivos, quando aquele deve ao movimento de mulheres e ao feminismo muito do que o impulsionou em termos de inspiração teórica e política.</strong></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:verdana;"><strong>*Para baixar o panfleto distribuído, clique em </strong></span><a href="http://f1.grp.yahoofs.com/v1/wMDKSkoY7324oYBDQjrmxecl85tPofWFKC_6E7gluQmtCvi0LvIc7D9GC7f-ZXzA6egEFRT0OsBpffP8nLt4zg/flyerparada.doc"><span style="font-family:verdana;"><strong>flyerparada.doc </strong></span></a><span style="font-family:verdana;"><strong>ou em </strong></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHdmyi1ETpTfcbuw7q83D90CLzwoaY2FjJTeKMTZpVTBoXXJTdzHjRhi1qDPhqyyf5ViOFSxxzyuj6lVnEs-6ApVbPr40lVEATCeWqCzTN3MGF8Uv6hMoef3hI_MOXUSPqwMuLz6ptig5H/s1600-h/invisibilidade+c%C3%B3pia.jpg"><span style="font-family:verdana;"><strong>1</strong></span></a><span style="font-family:verdana;"><strong> e </strong></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtQ0ogKs9I5zLtk5vJRY5OL8ryCTQfCmSjFFM83fqAHBoKADFbpCvuurrYv0RsJPHaK-BoKEOHwWqWoiDWISvJ_HH5dErRNM-GFA65CpILrED9IW5SYu4w_K6Bo3wF-WjxGPTxhkN7tqKQ/s1600-h/aten%C3%A7%C3%A3omulherlesbica.JPG"><span style="font-family:verdana;"><strong>2</strong></span></a><span style="font-family:verdana;"><strong>.</strong></span></div></div></div>janhttp://www.blogger.com/profile/15653234393221619225noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8911331882624639183.post-40726690398167061682009-09-30T09:16:00.000-07:002009-10-31T14:19:11.978-07:00Ato pelos Direitos Animais<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsiZX6anrcPvesV14eA6CqQpka6NSus8ESZDy5Ty3sc5uTTZz7pUqAqS3EintNQYpZA6YapAppCDTByNBCLf_EUbRXIa3II-4CIt4qdp4L5q9LhTE77gQyYh-AKTQR8z25Axzyyoh5WKo/s1600-h/Ato_03-Outubro-2009_Animais_convite_.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387295304907019730" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 300px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsiZX6anrcPvesV14eA6CqQpka6NSus8ESZDy5Ty3sc5uTTZz7pUqAqS3EintNQYpZA6YapAppCDTByNBCLf_EUbRXIa3II-4CIt4qdp4L5q9LhTE77gQyYh-AKTQR8z25Axzyyoh5WKo/s400/Ato_03-Outubro-2009_Animais_convite_.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Olá amiga(o)s! </div><div align="justify">Pelo Dia Mundial do Vegetarianismo (01/10) e Dia Mundial dos Animais (04/10), ONCA e Grupo FERA convidam para um ATO PELOS DIREITOS ANIMAIS, onde estaremos abordando o tema do Direito do Animal, tanto quanto aos domesticados como aos usados em entretenimentos, alimentação ou outros fins. </div><div align="justify">SÁBADO03/OUTUBRO/2009BOCA MALDITA, RUA XV (próx. ao Bondinho)das 9h as 15h </div><div align="justify"></div><div align="justify">*Haverá trechos de literaturas e material impresso para leitura no local. </div><div align="justify">*E também estaremos distribuindo material informativo básico grátis. Ambientalistas, protecionistas, vegetarianos, veganos, pacifistas, ativistas e simpatizantes de uma forma geral, compareçam! </div><div align="justify">-OS ANIMAIS ESTÃO PRESOS, ELES PRECISAM QUE VOCÊ VÁ POR ELES! </div><div align="justify">Contamos com todos vocês lá!</div><br /><br /></div>L.http://www.blogger.com/profile/13143256064113796209noreply@blogger.com0