segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Na questão lésbica - Alguma base para acúmulo e discussão



Vem chegando o dia da visibilidade lésbica, 28 de agosto. Estamos com algumas propostas junto à outros grupos de Curitiba, como o Stonewall e a Associação Paranaense de Lésbicas. Por momento, estamos dividindo aqui um material de apoio para uma consciência lésbica, são textos ou clássicos do movimento lésbico, ou contemporâneos, que analisam e dão um panorama de seu desenvolvimento, assim como de suas teorias no campo da teoria feminista e que contribuíram para estudos de sexualidade, diversidade, gênero. Vai abaixo:



IDENTIDADE LÉSBICA
A mulher que se identifica com a mulher, RadicaLesbians, 1970

Lésbicas em Revolta – Charlote Bunch, 1970

Ninguém Nasce Mulher – Monique Wittig, 1980
http://midiafeminista.ning.com/forum/topics/ninguem-nasce-mulher
http://midiafeminista.ning.com/forum/attachment/download?id=3023029...

Ochy Curiel – Repensando o Lesbianismo Feminista (90's)http://hysterocracya.blogspot.com/2007/11/pensando-o-lesbianismo-fe...

Identidade Nômade, um desafio (Mas o que é ser lésbica? O que é ser mulher?) – Tânia Navarro Swain (90's)
http://midiafeminista.ning.com/forum/attachment/download?id=3023029...

Preferência versus Orientação

Assumir-se Lésbica: Desafios e Enfrentamentos Caroline Schweitzer de Oliveira

HETEROSEXUALIDADE

O Pensamento Hetero – Monique Wittig

Compulsory Heterosexuality and Lesbian Existence, Adrienne Rich
espanhol: https://www.u-cursos.cl/derecho/2008/2/DIPMUJ/1/material_alumnos/ob...

MOVIMENTO LÉSBICO

http://midiafeminista.ning.com/forum/attachment/download?id=3023029...
http://yanmaria.blogspot.com/2008/06/movimiento-lsbico-autnomo.html
http://midiafeminista.ning.com/forum/topics/subvertendo-o-patriarca...

SEPARATISMO LÉSBICO ou feminista


Algumas reflexões sobre separatismo e poder – Marilyn Frye
Some thoughts on lesbian separatist estrategy

LESBIANISMO E SOCIALISMO


Lesbianismo y Sindicalismo, Yan Maria Castro

INVISIBILIDADE

Visibilidade e Lesbianismo

El Armário como Coartata, Beatriz Gimeno Reinoso

Deconstruyendo las paredes del patriarcado, Mariana Pessah ou http://www.ciudaddemujeres.com/articulos/Deconstruyendo-las-paredes-del

Repensando el publico y lo privado, Beatriz Gimeno Reinoso

HISTORIA LÉSBICA


Breve historia Del lesbianismo

http://www.mamametal.com/creatividadfeminista/articulos/2004/lesb04...

Historia Del Lesbianismo en el ocidente (aldarte)


história das TEORIAS LÉSBICAS

Breve reseña de las teorias lésbicas – Jules Falquet

http://www.mamametal.com/creatividadfeminista/articulos/2004/lesb04...
El pos-modernismo em la teoria lesbiana y gay, Sheila Jeffreys

http://www.mamametal.com/creatividadfeminista/articulos/lesb_posmod...


Movimento de Mulheres Lésbicas no Brasil: Sinalizando algumas conquistas e desafios para o século XX Marylucia Mesquita

SEXUALIDADE


A Arte do Friccionamento, Valeria Flores

La Revolucion Sexual Lesbiana, Sheila Jeffreys

http://www.ucm.es/info/rqtr/biblioteca/Estudios%20Lesbicos/La_Revol...

O que os olhos não vêem, o corpo sente: prevenção à saúde sexual de mulheres jovens que fazem sexo.. Syane Costa de Paula

Dossiê Saúde da Mulher Lésbica (para baixar), pela Rede Feminista de Saúde

RELAÇÕES ABERTAS


TRECHO DE 'Lesbianismo: um lugar de fronteira' de Margarita Pisano


(essa postagem será arrumada assim que houver tempo!!)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Reunião Amanhã (15 de Agosto)

Pautas
- Informes
- Divulgação
- Dia da Visibilidade Lésbica
- Realização da Atividade com Filme
esperamos todas vocês :)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

1ª Mostra Internacional de Cinema pelos Direitos dos animais


Grupo curitibano e Moro Comunicação promovem a 1ª Mostra Internacional de Cinema pelos Direitos dos Animais.A iniciativa surgiu durante uma reunião do GrupoCury da Sociedade Vegetariana Brasileira, coordenado por Ricardo Laurino. O grupo curitibano se reune a cada 15 dias para discutir e colocar em prática ações em favor dos direitos dos animais.A 1ª Mostra Animal exibirá pela primeira vez em sala de cinema curitibana o controverso documentário longa-metragem Earthlings (Terráqueos), produção independente que tem como narrador o ator Joaquin Phoenix.A programação também exibirá curtas e médias-metragens brasileiros, como os filmes do Instituto Nina Rosa. Também está confirmada a exibição de títulos estrageiros como Meath the Truth, documentário sobre o aquecimento global feito pela deputada do 1º Partido pelos Animais nos Países Baixos, Marianne Thimmer.“A intenção da Mostra vai muito além de falar sobre o vegetarianismo. Estaremos falando sobre meio ambiente e os impactos da produção industrial de alimentos, roupas, medicamentos e outros produtos, debatendo possíveis soluções para a sustentabilidade e respeito aos seres vivos. O vegetarianismo é uma consequência dessa reflexão." diz a coordenadora do projeto Bianca Dantas.

A Mostra acontecerá dias 29 e 30 de agosto na Cinemateca das 15h às 21h.

A programação poderá ser encontrada no blog: http://mostraanimal.blogspot.com/Também haverá palestras e debates sobre sustentabilidade, direitos dos animais, alimentação e filosofia vegetariana.

Serviço:1ª Mostra Animal
Dias: 29 e 30 de agostoProgramações a partir das 15h
Cinemateca
Rua. Pres Carlos Cavalcanti, 1174
Mais Informações(41)3019-8857/3013-4163

IV SEMINÁRIO MULHERES NEGRAS E SAÚDE

de 13 a 15 de novembro de 2009
Veja a programação AQUI

Rua Isaac Ferreira da Cruz, 4483, casa 14,
Sítio Cercado, Curitiba – PR, CEP 81910-000
E-mail: redemulheresnegraspr@yahoo.com.br
Telefone: (41) 3379-1124

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sobre nosso Coletivo

O Coletivo de Ação Feminista de Curitiba surgiu do agrupamento de algumas garotas a proporem ações práticas de educação, conscientização e mobilização diante das dificuldades impostas por um mundo Patriarcal, dominado pelas prerrogativas das instituições masculinas.

Garotas que, em comum, têm o anseio de se entenderem enquanto mulheres e suas inquietações e vidas, buscarem respostas do por quê de mundo misógino, homofóbico, racista e devastador, dominado por uma pequena elite de escalados a proprietários do mundo que desde os primórdios, se compõem marjoritariamente por homens, como uma casta privilegiada na história da escalada de dominação.

Como bem coloca a poeta e ativista feminista negra Audre Lorde, "Sem comunidade não há transformação". Entendendo que para transformar as condições que atualmente se colocam é preciso se unir e que as transformações são coletivas, enquanto todos não se libertarem, não podemos ter ilusão de uma transformação individual, viemos também de um anseio de nos organizarmos pra isso.

Nossa estratégia inicial veio sendo, portanto, buscar a auto-determinação e buscar nossas referências, formar nossas identidades feministas para que, nos entendendo nesse processo, possamos atuar com mais segurança de onde queremos chegar.

Neste primeiro mês, realizaremos leituras buscando conhecer nossa história de resistência como mulheres, do movimento feminista, da origem do Patriarcado e opressão da mulher (assim consequentemente, da opressão em geral):


TEXTOS QUE SERÃO LIDOS PARA UM MOMENTO INICIAL

- A Guerra contra as Mulheres, Marilyn French, introdução.

- Feminismo: uma leitura histórica, de Andreé Michel.
- A Caminhada do Movimento Feminista Brasileiro: das sufragistas ao Ano Internacional da Mulher, Ilze Zirbel
- Capítulo II do livro Ideas Feministas Latino-Americanas de Francesca Gargallo


A estratégia dos textos é abrir para quem queira se aproximar e atuar no grupo, e construí-lo coletivamente conosco. Queremos mais participadoras!!

As reuniões destas leituras iniciais terminarão com um momento de DESABAFO, um encontro informal para discutir nossas questões pessoais e sua relação com o sistema Patriarcal.

São restritas, no momento, a mulheres, não porque queremos reproduzir um mundo que exclui, mas entendendo a necessidade que mulheres têm, em especial, de um espaço onde possa elaborar suas próprias demandas e entender a si mesmas, livre das cobranças e ansiedades, dos parâmetros androcêntricos e do olhar fiscalizador desta sociedade. Um espaço onde possam ser ouvidas, se encontrarem umas nas outras, ouvirem suas próprias vozes, elaborarem suas experiências e reconstruirem seus próprios valores onde, até agora, foram obscurescidas por um mundo onde o que prevalece é a história, as éticas, as filosofias e a cultura contadas a partir dos homens.


Os textos podem ser obtidos na pasta 241 do XEROX DA REITORIA - Rua Amintas de Barros, 270, uma quadra antes da Reitoria UFPR.

CONTATO: acaofeminista@gmail.com ou deixe seu comentário no blog.

Para as Jovens Mulheres fazendo o caminho do Feminismo, por Aida Santos

Nós começamos a amar umas as outras
quando começamos a fazer a conexão
entre o seu fortalecimento e o meu
desfortalecimento, nós somos irmãs quando
reconhecemos e tocamos as dores umas das outras
como se toca o brilho da lua quando ela parece
tão distante e impossível, quando choramos
porque outra mulher chora, quando abraçamos
uma irmã inconsolável mesmo quando sentimos as profundidades
dos nossos ferimentos, quando rimos enquanto
as lágrimas secam rindo com o passar dos pesares,
quando quebramos nossos silêncios mesmo quando é
difícil achar as palavras que irão descrever a
crescente mágoa de amores perdidos e esperanças perdidas...
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To the young women walking the path of feminism’ by Aida Santos. [7]

we begin to love each other
when we begin to make the connection
between your empowerment and my
disempowerment, we are sisters when we
recognize and touch each other's pains like
touching the glow of the moon when it seems
so distant and impossible, when we cry
because another woman cries, when we hold
a grieving sister even when we feel the depths
of our own wounding, when we laugh as the
tears dry laughing with the going of sorrows,
when we break our silences even when it is
difficult to find the words that will describe the
growing grief of loves lost and lost hopes...
....
Aida F. Santos é uma feminista e poetisa filipina, pioneira na fundação de organizações feministas no país e professora no programa de Estudos de Mulheres no St. Scholastica’s College.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

PETA E A CULTURA PORNOGRÁFICA



Uma Análise Feminista de “Eu Prefiro Ir Nua do que Usar Pele”

por Carol Adams


Tradução: Coletivo Madu

Muitas de nós em Feministas pelos Direitos Animais temos fortes sentimentos pela campanha publicitária do PETA, e eu quero dividir algumas das preocupações que surgem de alguém como eu, posicionada simultaneamente no movimento feminista e no movimento de defesa animal.

1. Uma conexão existe entre o tratamento de mulheres e o tratamento de animais. Esta conexão é basicamente um processo epistemológico no qual um sujeito se conhece através da objetificação de outros. Filosoficamente falando, epistemologia se refere a como nós sabemos o que sabemos e como ganhamos conhecimento. Uma epistemologia patriarcal responde à diferença (como raça, sexo, espécie) rotulando aquelas e aqueles que são diferentes como “outros”, e então objetificando quem são “outros”, de modo que sejam usados instrumentalmente. Ecofeministas chamam isto de uma “hierarquia de valores”, no qual o poder é inscrito sobre quem possui menos valor e este indivíduo é, portanto, visto como tendo menos valor. Uma feminista cunhou o termo “somatofobia” para se referir à hostilidade ao corpo. Em nossa cultura, o corpo tem menos valor que a mente ou a alma; logo, qualquer pessoa igualada com o corpo irá também ser não valorizada ou sub-valorizada. Este conceito nos ajuda a reconhecer o relacionamento entre diferentes formas de opressão: aqueles e aquelas igualadas com corpos (como pessoas de côr, animais e mulheres) ao invés de mentes ou almas (como pessoas brancas, seres humanos e homens) são oprimidas em nossa cultura por causa desta equação com o corpo e com umas às outras.


2. O problema é que este processo epistemológico, se sucedido, se torna invisível, e nós pensamos que estamos debatendo ontologia. Em outras palavras, o debate é mantido no nível de quem somos (ontologia) ao invés de como nós adquirimos o conhecimento de quem nós somos. Deixe-me dar um exemplo específico ao movimento de direitos animais. Algumas pessoas realmente vêem animais como “carne”: “para que outra coisa eles existem?” elas pensam, “eles existem para serem nossa carne”. Como sabemos, não há nada intrínseco à existência de um animal que o faz “carne”; é a posição do conhecimento de alguns seres humanos que os vê desta forma. Uma maneira ecofeminista de colocar isto é que quem está “acima” na hierarquia de valores, neste caso seres humanos, vê aqueles e aquelas que estão “abaixo”, neste caso animais, como usáveis, e desta visão vem a conclusão de que isto é o porquê de animais existirem: para serem de uso.

3. É também o mesmo processo epistemológico que vê corpos de mulheres pornograficamente. Pornografia foi historicamente uma maneira de homens instituírem seu estatuto de sujeito tendo outros que têm o estatuto de objetos. Como Susanne Kappeler diz em A Pornografia da Representação, a subjetividade dominante na cultura patriarcal é construída através da objetificação de outros. Aqui está um exemplo deste tipo de análise, uma análise clássica por Laura Mulvey do que é chamado o olhar masculino: “Em um mundo ordenado por desequilíbrio sexual, o prazer em observar foi dividido entre ativo/masculino e passivo/feminino. O olhar determinante masculino (humano) projeta sua fantasia sobre a figura da fêmea (humana), que é estilizada de acordo. Em seu tradicional papel exibicionista, mulheres são simultaneamente fitadas e expostas, com sua aparência codificada para forte impacto visual e erótico para que possa ser dito que elas conotam “fitabilidade”.
Esta dificuldade em perceber o quanto a subjetividade confia nesta “fitabilidade” também explica a atração de uma campanha “nua”, porque ela vai ter atenção da mídia, já que a mídia é a fonte primária de encorajamento da “fitabilidade” da mulher. Esta dificuldade em perceber como a subjetividade dominante confia nesta “fitabilidade” também explica os problemas inerentes ao debate da campanha “nua” - algumas pessoas o vêem de uma forma, enquanto outras a vêem de outra. Em outras palavras, porque o epistemológico permanece invisível nós terminamos debatendo o ontológico.

4. Dada esta análise, a campanha “eu prefiro ir nua do que usar pele” é intrinsicamente problemática, provocando um debate de meios/fins entre nós. Mas a reviravolta adicional que ocorre com o anúncio da Pati Davis não é somente sua aliança com a Playboy, a qual fez o mal a mulheres através da pornografia um entretenimento de homens (porque ela leva adiante a objetificação da mulher, e reproduz dominação sexualizada), mas a preocupação especifica da bestialidade e a associação de Hugh Heffner com esta forma de pornografia. Sobre isto, ver Linda Lovelace, Ordeal, especificamente a p. 194: “Então Heffner disse que apesar de ele gostar de Garganta Profunda, ele estava mais interessado pelo filme que eu faria com um cachorro (sexo forçado por seu marido violento descrito nas páginas 105-113)”.

“Oh, você viu aquilo?” Chuck (seu marido violento) disse. “Oh aquilo foi ótimo,” Heffner disse, “Você sabe que nós já tentamos várias vezes, tentamos colocar uma garota e um cão juntos, mas nunca funcionou.” “Sim, isso pode ser bem complicado,” Chuck disse, “a mina tem que saber o que ela está fazendo.” “Isso é algo que eu gostaria de ver,” Heffner disse, “Eu acho que vi todo filme de animal (sic) já feito mas–”. Então Chuck oferece Linda como uma participante “voluntária”.

E então nós voltamos à minha primeira premissa, de que há uma conexão entre o tratamento das mulheres e o tratamento dos animais. Neste caso, o ponto de interseção é o uso pornográfico da bestialidade, no qual aquelas e aqueles de nós de atividade no movimento contra violência contra mulheres sabemos que é frequentemente uma ocasião para violentadores/estupradores maritais forçarem sexo entre um animal e sua parceira feminina. Eles tentam reproduzir a pornografia que consomem.

Nossa reclamação não é apenas a nº 4, por exemplo, que esta campanha publicitária – para qualquer pessoa com conhecimento do testemunho de Linda Lovelace – dá dicas de associação de Hugh Heffner com bestialidade, mas mais compreensivelmente o encontrado teoricamente na minha primeira premissa: que o nº 4 é inevitável por causa da posição epistemológica da objetificação. Vamos deixar isto claro. O problema não é que o PETA falha em reconhecer a interconexão do tratamento dos animais e o tratamento das mulheres. O problema é que, ao menos que reconheçam violência sexual masculina e como esta objetificação toma lugar perante o patriarcado, não vão verdadeiramente entender a violência contra animais.

Para um projeto no qual eu estou trabalhando sobre pornografia e animais, eu estive conversando com feministas que fazem campanha contra a pornografia ao redor do país. O que eu achei fascinante é que, apesar de eu não poder presumir que uma feminista, só porque ela é feminista, leu As Políticas Sexuais da Carne, eu tenho segurança em presumir que feministas anti-pornografia o leram. Como o reconhecimento do meu trabalho estava acontecendo, quando eu ligava para feministas eu não sabia perguntar a elas sobre o que elas acham que está acontecendo com pornografia que apresenta animais, me fez perceber que estes grupos de feministas realmente compreendem e entendem como o processo de objetificação afeta animais, sobre o que nós ativistas dos direitos animais tentamos educar as pessoas. Eu descobri uma afinidade entre sua análise e nossa análise. Esta é uma razão pela qual a campanha “nua” é tão perturbadora: um grupo aliado, muito familiarizado com a experiência de Linda Lovelace, é agora apresentado com uma campanha que anuncia que direitos animais não compreendem a objetificação de mulheres em geral, e especificamente sobre a origem do patriarcado na opressão de animais. Isto, para mim, é muito triste.

Mais sobre Linda Lovalace:
“A Verdadeira Linda Lovalace”, de Gloria Steinem

*Esse post foi feito pela Cris. Também foi transformado em panfleto do CAF.